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sexta-feira, 20 de maio de 2011

A reciclagem de pneus é viável?

por Por Rosária Penz Pacheco* — última modificação May 04, 2011 01:08 PM

As vendas de carros só crescem no país e, como podemos imaginar, também cresce a produção de pneus. Em 2010, foram produzidos, pelo menos, 67 milhões de unidades, com um crescimento de 15% em relação à produção de 2009, conforme dados da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP).

Após o uso, para onde vão todos estes pneus? Qual é a destinação dos mesmos ao final de sua vida útil?

Desde 1999, em função de um crescente passivo ambiental e de questões de saúde pública, o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) através da Resolução Federal Nº 258, determinou que as empresas fabricantes e as importadoras de pneumáticos ficassem obrigadas a coletar e dar destinação final ambientalmente adequada aos pneus inservíveis (aqueles que não têm mais condições de serem utilizados para circulação ou reforma).

Portanto, se estes pneus não forem depositados ilegalmente em lixões ou aterros sanitá rios, podem seguir dois caminhos: os pneus convencionais são desti nados para as empresas que realizam a laminação e transformação da borracha em artefatos diversos, como solados, cintas de sofá, tapetes para carros, postes entre outros; e os pneus radiais são triturados e depois encaminhados, em sua grande maioria, para empresas produtoras de cimento, para queima nos fornos de clinquer, ou para indústria petroquímica que processa xisto betuminoso para obtenção de petróleo bruto.

Segundo a ANIP, 95% do material coletado pelo seu programa, o Reciclanip (entidade voltada para a coleta e destinação de pneus inservíveis), é destinado para o co-processamento das indústrias de cimento, e os outros 5% são destinados para empresas recicladoras que produzem artefatos de borracha. A ANIP se encarrega dos custos de logística e trituração do material, além do transporte para as indústrias de cimento. Este dado financeiro nos mostra que não há uma demanda natural por estes pneus, uma vez que a coleta, a preparação e o transporte são subsidiados pela própria entidade representante do setor produtivo.

Sabemos também que por mais que os fornos das indústrias de cimento possuam filtros especiais, os mesmos acabam por liberar poluentes tóxicos. O co-processamento de pneus em fornos de cimento pode levar à emissão de dioxinas, furanos e outros poluentes orgânicos persistentes.

Não podemos dizer ainda que a logística reversa deste segmento esteja perfeita, muito longe disso. Muito menos que há uma demanda por parte do mercado por produtos derivados de pneumáticos, uma vez que apenas 5% dos pneus inservíveis são destinados à produção de derivados, sem emissão de poluentes à atmosfera.

Portanto, seria uma boa política pública, por exemplo, o incentivo à utilização de pneus reciclados como matéria-prima na produção de mobiliário público urbano, seja através de subsídios à indústria local ou simplesmente na substituição dos equipamentos quebrados. Só a utilização em larga escala tornaria a reciclagem de pneus inservíveis economicamente viável, atendendo assim ao tripé da sustentabilidade: justo socialmente, responsável ambientalmente e viável economicamente.

* Rosária Penz Pacheco é colaboradora da Revista Sustentabilidade, economista graduada em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pós graduada em Gestão de Sustentabilidade pela Fundação Getúlio Vargas.

fonte: http://www.revistasustentabilidade.com.br/blogs/blog-da-redacao/a-reciclagem-de-pneus-e-viavel

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Dica de Leitura

Um bom exemplo para o trabalho sobre responsabilidade social:
Revista Sustentabilidade

Exemplo e dicas sobre editorial

Editorial

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Os editoriais são textos de um jornal em que o conteúdo expressa a opinião da empresa, da direção ou da equipe de redação, sem a obrigação de ter alguma imparcialidade ou objetividade. Geralmente, grandes jornais reservam um espaço predeterminado para os editoriais em duas ou mais colunas logo nas primeiras páginas internas. Os boxes (quadros) dos editoriais são normalmente demarcados com uma borda ou tipografia diferente para marcar claramente que aquele texto é opinativo, e não informativo. Editoriais maiores e mais analíticos são chamados deartigos de fundo.

O profissional da redaçao encarregado de redigir os editoriais é chamado deeditorialista.

Na chamada "grande imprensa", os editoriais são apócrifos — isto é, nunca são assinados por ninguém em particular.

A opinião de um veículo, entretanto, não é expressada exclusivamente nos editoriais, mas também na forma como organiza os assuntos publicados, pela qualidade e quantidade que atribui a cada um (no processo de Edição jornalística). Em casos em que as próprias matérias do jornal são imbuídas de uma carga opinativa forte, mas não chegam a ser separados como editoriais, diz-se que éJornalismo de Opinião.

Veja também o artigo Op-Ed.

Índice

[esconder]

[editar]Linha editorial

linha editorial é uma política predeterminada pela direção do veículo de comunicação ou pela diretoria da empresa que determina "a lógica pela qual a empresa jornalística enxerga o mundo; ela indica seus valores, aponta seus paradigmas e influencia decisivamente na construção de sua mensagem"1.

A linha editorial orienta o modo como cada texto será redigido, define quais termos podem ou não, quais devem ser usados, e qual a hierarquia que cada tema terá na edição final (seja em páginas do meio impresso ou na ordem de apresentação dotelejornal ou radiojornal e na web).

Dessa forma, a linha editorial pode ser considerada um valor-notícia. No entanto, "a linha editorial não é um valor-notícia dos fatos a serem abordados (ou seja, um valor-notícia de seleção), mas sim um valor-notícia da forma de realizar a pauta (ou seja, um valor-notícia de construção)"2.

O editorial está normalmente em Jornais, revistas e artigos de internet.

Artigos e Artiguetes Grande parte dos jornais impressos (e também digitais) reserva uma página ou um espaço para a publicação de artigos opinativos por personalidades, especialistas ou convidados que tenham um comentário ou uma opinião relevante a expressar. Muitas vezes a página de artigos é editada ao lado da página editorial, quando não na mesma. Em TV e rádio, esta prática é mais rara.

Outro espaço dedicado a textos opinativos, embora não de conteúdo editorial e raramente de teor jornalístico, são as colunas e Críticas.

Além da página de editoriais principal, alguns veículos impressos optam por inserir ainda as chamadas notas editoriais em outras páginas, geralmente ao lado da matéria que trata do assunto opinado. Em alguns jornais, esta prática também é apelidada de artiguete ou nota picles.

[editar]Cartas do Leitor

Um espaço comum para expressar a opinião do público do veículo é a seção das cartas do leitor. O jornal seleciona, entre as cartas recebidas, algumas que tenham opinião bem argumentada (e, claro, um bom texto) para publicar e registrar, por amostragem, o pensamento dos leitores. Certas vezes, existe a preocupação de contrabalançar e equilibrar as opiniões, escolhendo sempre idéias opostas. Na maioria das edições, porém, jornalistas selecionam cartas que sejam alinhadas com as posições do veículo.

Este tipo de prática foi facilitada após a adoção do correio eletrônico.

[editar]Charge e ilustrações editoriais

As charges, caricaturas e ilustrações editoriais são um meio visual e extremamente eloqüente de expressar opiniões, geralmente por meio de técnicas de humor. No Brasil, jornais como O Globo trazem charges em destaque na primeira página (atualmente executadas porChico Caruso). O Jornal do Brasil fazia o mesmo até meados dos anos 1990, com o cartunista Ique. O jornal francês Le Monde é conhecido por utilizar diariamente uma ilustração editorial no alto da primeira página, logo abaixo a manchete, e nunca fotos.

O New York Times se utiliza, na página Op-Ed, de uma diagramação diferenciada com ilustrações realizadas por profissionais consagrados. Muitos jornais e revistas brasileiras adotam uma abordagem semelhante nas páginas de opinião, optando por ilustrações expressivas em vez de charges políticas.

As ilustrações dessas páginas expressam uma opinião assim como o artigo, mas de uma forma mais subjetiva, enriquecendo o sentido conceitual do texto escrito.


fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Editorial

terça-feira, 5 de abril de 2011

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Qual a diferença entre pilha ácida e alcalina?
As pilhas se tornaram tão importantes em nosso cotidiano que merecem um estudo especial. São elas as responsáveis pelo funcionamento de computadores portáteis, relógios, telefones, calculadoras, rádios, e até na medicina, em marca-passos cardíacos.

Vamos falar então da mais popular, a pilha alcalina. As pilhas alcalinas recebem este nome por que são feitas a partir de bases, possuem d.d.p de 1,5 V e não são recarregáveis.

Quais as diferenças entre pilhas ácidas e alcalinas?

1. Composição: A pilha alcalina é composta por uma mistura eletrolítica: pasta básica de NaOH (hidróxido de sódio - bom condutor eletrolítico). Já a pilha seca comum contém cloreto de amônio NH4Cl (sal ácido) e recebe a classificação de ácida.

2. Aplicação: A pilha seca é usada para produzir correntes pequenas em serviços contínuos, sendo por isso indicada para rádios portáteis, telefones, campainhas, lanternas, serviços de sinalização, etc. A pilha alcalina, por sua vez, é apropriada para equipamentos que requerem descargas de energia rápidas e fortes, como brinquedos, câmeras fotográficas digitais, MP3 players, etc.

3. Durabilidade: as pilhas alcalinas duram cerca de cinco vezes mais que as ácidas. O Hidróxido de sódio possui maior condutividade elétrica e consequentemente vai transportar energia mais rapidamente que o Cloreto de amônio. Esta reação rápida em pilhas básicas proporciona maior vida útil aos seus constituintes.

Fonte: http://www.quimicatualizada.com/2010/10/pilhas-alcalinas.html

domingo, 3 de abril de 2011

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Tabela Periódica ganha 112º elemento


A tabela periódica inclui todos os elementos químicos conhecidos

Cientistas na Alemanha estão tentando encontrar um nome para o mais novo elemento da tabela periódica, que recebeu o número 112.

Depois de mais de uma década de seu descobrimento, o elemento de número atômico 112 (que é a quantidade de prótons do núcleo) foi aceito oficialmente na tabela e recebeu, temporariamente, o nome de "ununbium" (ou unúmbio, que em latim quer dizer 112). Ele é super-pesado e altamente instável - existe por apenas alguns milionésimos de segundo e depois de desfaz.

Demorou muito para que a descoberta da equipe alemã do Centro para Pesquisa de Íons Pesados, liderada por Sigurd Hofmann, fosse reconhecida oficialmente pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC, em inglês). É que sua existência teve que ser confirmada de maneira independente - até agora apenas quatro átomos foram observados.

A Tabela Periódica dos elementos químicos é a disposição sistemática dos elementos, na forma de uma tabela, em função de suas propriedades. São muito úteis para prever as características e tendências dos átomos.

Corrida por super-pesados
Hofmann começou sua busca por elementos para a tabela periódica em 1976.

Para criar o elemento 112, a equipe de Hormann usou um acelerador de partículas com 120 metros de comprimento para lançar um fluxo de íons de zinco contra átomos de chumbo. Os núcleos dos dois elementos se fundiram para formar o núcleo do novo elemento.

Estes núcleos muito grandes e pesados também são muito instáveis. Eles começam a se desintegrar pouco depois de formados. Isso libera energia, que os cientistas podem medir para descobrir o tamanho do núcleo que está se desfazendo.

Mas tais experiências resultam em poucas fusões bem sucedidas e os cientistas precisam de aceleradores de partículas cada vez mais poderosos para realizar experiências mais longas e descobrir os elementos mais evasivos e instáveis.

Equipes de pesquisadores na Rússia, nos Estados Unidos e no Japão estão participando do que Hofmann qualificou como "uma competição amistosa" para descobrir elementos novos e mais pesados.

A produção artificial dos elementos 113 a 116 já foi realizada por pesquisadores,mas aguarda o reconhecimento da IUPAC,antes de figurar em sua tabela periódica.

Fonte: http://www.quimicatualizada.com/2010/09/tabela-periodica-atualizada.html
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Qual o segredo dos recheios doces?

Diante das novidades da Indústria alimentícia nos vemos tentados a ingerir cada vez mais guloseimas como balas, chicletes, bombons, etc. Ao saborear uma daquelas balas recheadas com caramelo, doce de leite, chocolate, etc., você pode notar uma consistência cremosa que dá ao produto uma característica especial. Se tentarmos fazê-las em casa, sem a instrução devida, correremos o risco da cristalização do açúcar (característica indesejável que deixa o produto seco e quebradiço com o passar do tempo).

Como é possível os recheios se manterem cremosos mesmo passados dias e até meses da data de fabricação do produto? Esta propriedade dos doces comercializados se explica pela isomeria da molécula de sacarose usada no processo, vejamos:

O açúcar comum, conhecido como sacarose, quando aquecido na presença de água passa por um processo chamado hidrólise: quebra da sacarose em dois açúcares que formam a sua molécula (glicose e frutose). Quando esta reação ocorre com a adição de um ácido, surge uma espécie de xarope que foi batizado de açúcar invertido.

A palavra "invertido" provém de uma característica física da sacarose, ela é capaz de inverter o plano da luz polarizada quando submetida à análise no aparelho polarímetro (aparelho óptico que permite identificar isômeros).

A molécula de açúcar comum gira a luz polarizada para a direita e se classifica como dextrógira (D, +), já o açúcar invertido tem a luz incidente desviada para a esquerda, portanto é levógiro (L, -).