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domingo, 27 de março de 2011

As dez piores epidemias
por Robert Lamb - traduzido por HowStuffWorks Brasil

Introdução às dez piores epidemias


dez piores epidemias

Poucas palavras sintetizam tanto o horror, a miséria e a maldição quanto a palavra "peste". Afinal de contas, as doenças infecciosas causaram muitos danos durante séculos. Elas dizimaram populações inteiras, exterminaram raças, causaram mais mortes que as guerras(em inglês) e desempenharam um papel importante no decorrer da história.

Os homens primitivos encontravam os micróbios que causavam as doenças no ambiente em que viviam, na água que bebiam, no alimento que consumiam. Eventualmente, um surto podia dizimar um pequeno grupo, mas eles nunca se depararam com nada semelhante às doenças dos períodos históricos seguintes. Só depois que o homem começou a formar grupos populacionais maiores é que as doenças contagiosas começaram a se disseminar em proporções epidêmicas.

epidemias
iStockphoto.com/Neil German
Um ator finge ser o Anjo da Morte para uma pequena multidão. Ironicamente, o surgimento das doenças epidêmicas acompanha de perto o aumento das cidades populosas.

Uma epidemia ocorre quando uma doença afeta, de forma desproporcional, uma grande quantidade de pessoas dentro de uma determinada população, como uma cidade ou uma região geográfica. Se ela atinge números ainda maiores e uma área mais ampla, esses surtos se transformam empandemias.

Gripe suína

A gripe suína ameaça se alastrar pelo mundo, num devastador efeito dominó. Entenda o que é e como surgiu a nova epidemia.

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Os seres humanos também ficaram mais expostos a novas doenças fataisdomesticando animais, que já possuem seus próprios micróbios. Ficando em contato direto com animais antigamente selvagens, os primeiros criadores deram a esses micróbios a chance de se adaptarem a hospedeiros humanos.

Conforme o homem foi ampliando seu território, ficou mais em contato com os micróbios que, de outra forma, poderia nunca ter encontrado. Com o armazenamento de comida, o homem atraiu criaturas que se alimentam de lixo, como ratos e camundongos, que carregavam mais micróbios. A expansão humana também resultou na construção de mais poços e canais que, com suas águas paradas, eram lugares ideais para os mosquitos portadores de doenças. Como a tecnologia permitiu viagens e comércios mais distantes, novos microorganismos conseguiram se espalhar com mais facilidade de uma região altamente populosa para outra.

Ironicamente, muitos dos pilares da sociedade humana moderna abriram caminho para uma de suas maiores ameaças. E com o nosso desenvolvimento, os micróbios também evoluem.

Neste artigo, veremos 10 das piores epidemias que assolaram a humanidade e saberemos como funciona cada doença.

sábado, 26 de março de 2011

Como funciona o refino de petróleo
por Craig C. Freudenrich, Ph.D. - traduzido por HowStuffWorks Brasil

Introdução

Selo HowStuffWorks

Vários filmes - como "Assim Caminha a Humanidade", "Armageddon" e "A Família Buscapé" - mostram imagens do petróleo como um líquido espesso e escuro jorrando para o alto ou fluindo de uma plataforma de perfuração. Mas quando você coloca gasolina no carro, já deve ter percebido que ela é clara. Além disso, há muitos outros produtos que derivam do petróleo, incluindo giz de cera, plásticos, óleo para aquecimento, combustível de jato, querosene, fibras sintéticas e pneus. Como é possível obter gasolina e todos esses outros produtos a partir do petróleo bruto?


Foto cedida pela Phillips Petroleum Company

Neste artigo, vamos examinar a química e a tecnologia envolvidas no refino de petróleo bruto para produzir todas essas diferentes coisas.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Biografia de Albert Einstein
conteúdo de:

Introdução sobre Albert Einstein


Albert Einstein

Albert Einstein revolucionou a nossa visão sobre o universo. Ele nos mostrou, por exemplo, quetempo e espaço não podem ser vistos como absolutos. Tanto um quanto o outro são relativos. Além disso, o tempo está intrinsecamente ligado ao espaço, a ponto de ser uma quarta dimensão dele. Suas ideias foram tão contrárias ao senso comum do mundo científico do início do século 20 que elas determinaram o fim da física como até então era conhecida e anunciaram o início de uma nova era: a da física quântica e da energia nuclear.

A trajetória que levou o gênio criativo de Einstein a construir teorias revolucionárias sobre o universo começou na sua infância. Ao ver uma bússola com o pai, Bertl, como era chamado o pequeno Einstein por sua família, ficou encantado com o fenômeno do magnetismo, aquela força invisível que viajava pelo espaço para atrair o ponteiro da bússola sempre para o Pólo Norte. Esse encanto pela ciência o acompanharia pelo resto da vida. Ele motivaria seus insights que nos legaram as teorias da relatividade e a famosa fórmula (E=mc²) que mostra a matéria como “energia solidificada”, entre outras surpreendentes descobertas.

Einstein
Reprodução

Teoria da relatividade para leigos

Einstein procurou assim explicar de forma bem-humorada sua complexa teoria da relatividade:

Quando você está cortejando uma moça simpática, uma hora parece um segundo. Quando você se senta sobre carvão em brasa, um segundo parece uma hora. Isso é a relatividade.

Na próxima página, saiba como foi a juventude de Einstein.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Como funcionam os músculos
por Craig C. Freudenrich, Ph.D. - traduzido por HowStuffWorks Brasil

Introdução

Selo HowStuffWorks

Os músculos são órgãos que a maioria de nós nem percebe que existem, mas que são muito importantes por duas razões específicas:

  • os músculos são o "motor" que o seu corpo usa para se movimentar. Embora eles trabalhem de maneira diferente de um motor de carro ou de um motor elétrico, os músculos fazem a mesma coisa: convertem energia em movimento;
  • seria impossível fazer qualquer coisa sem os músculos. Tudo o que você consegue pensar com o seu cérebro é expressado com um movimento muscular. As únicas maneiras possíveis de expressar uma idéia são por meio dos músculos da laringe, boca e língua (palavras faladas), com os músculos dos dedos (palavras escritas ou "gestos") ou com os músculos esqueléticos (linguagem corporal, dançar, correr, construir ou lutar).


Foto cedida pela National Library of Medicine (Biblioteca Nacional de Medicina)
Músculos do corpo humano

Os músculos são essenciais para qualquer animal, são eficientes em converter combustível em movimento, têm longa duração, curam a si próprios e são capazes de crescer com exercícios. Eles fazem de tudo, desde permitir que você ande a manter o seu sangue circulando.

Neste artigo, veremos os diferentes tipos de músculos do corpo e a tecnologia fantástica que os permite trabalhar tão bem.

Quando a maioria das pessoas pensa em "músculos", elas pensam nos músculos que podemos ver. Por exemplo, a maioria de nós conhece os músculos do bíceps em nossos braços, mas há três tipos de músculos no corpo:

  • músculo esquelético é o tipo de músculo que podemos ver e sentir. Quando um fisiculturista se exercita para aumentar a massa muscular, é o músculo esquelético que está sendo trabalhado. Os músculos esqueléticos ligam-se ao esqueleto e aparecem aospares: um músculo para mover o osso em uma direção e outro para mover esse mesmo osso de volta na direção contrária. Esses músculos normalmente se contraem de forma voluntária, ou seja, você pensa em contraí-los e o seu sistema nervoso manda eles obedecerem ao seu pensamento. Eles podem fazer uma contração curta e única (espasmo) ou uma contração longa e prolongada (tetania);

  • os músculos lisos são encontrados no sistema digestivo, vasos do sangue, bexiga, passagens respiratórias e no útero. O músculo liso tem a habilidade de estirar e manter a tensão por períodos longos. Ele se contrai involuntariamente, ou seja, você não precisa pensar em contraí-lo, já que seu sistema nervoso faz isso de maneira automática. Por exemplo, o seu estômago e intestinos fazem seu trabalho muscular o dia todo e, na maior parte do tempo, você nem percebe o que se passa por lá;

  • o músculo cardíaco é encontrado somente no seu coração e suas características são resistência e consistência. Ele pode estirar de modo limitado, como um músculo liso e contrair com a força de um músculo esquelético. É um músculo que se estende com espasmo e se contrai involuntariamente.
A partir daqui, vamos nos concentrar no músculo esquelético. Os processos moleculares básicos são os mesmos nos três tipos.

O músculo esquelético também é chamado de músculo estriado, já que quando é visto sob luz polarizada ou marcado com um indicador, é possível ver faixas escuras e claras alternadas.


Corte transversal de um músculo esquelético (200x) exibindo as fibras musculares (vermelhas) e as células de gordura (brancas)

O músculo esquelético possui uma estrutura complexa que é essencial à forma em que ele se contrai. Vamos desmembrar um músculo esquelético, começando com as estruturas maiores e passando para as menores.

Machucou?

Atenção: gelo mais atrapalha do que ajuda. Quando o problema é muscular, o processo de cura pode demorar mais.

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A ação básica de qualquer músculo é acontração. Por exemplo, quando você pensa em mexer o seu braço usando o músculo do bíceps, seu cérebro envia um sinal pela célula nervosa mandando que o bíceps se contraia. A quantidade de força que o músculo cria é variável. O músculo pode se contrair pouco ou muito, dependendo do sinal que o nervo envia. Tudo o que o músculo é capaz de fazer é criar uma força de contração.

Um músculo é um conjunto de células chamadas fibras. Imagine as fibras musculares como cilindros longos e, comparadas com as outras células no seu corpo, as fibras musculares são bem grandes. Elas têm de 1 a 40 mícrons de comprimento e de 10 a 100 mícrons de diâmetro. Para podermos comparar, um fio de cabelo tem cerca de 100 mícrons de diâmetro e uma célula comum no seu corpo tem cerca de 10 mícrons de diâmetro.

Uma fibra muscular contém muitas miofibrilas, que são cilindros com proteínas musculares. Essas proteínas permitem que uma célula muscular se contraia. As miofibrilas contêm dois tipos de filamentos ao longo do eixo da fibra, que são dispostos em padrões hexagonais. Há filamentos grossos e filamentos finos. Cada filamento grosso é rodeado por seis filamentos finos.

Filamentos grossos e finos ligam-se a outra estrutura chamada de disco Zou linha Z, que se distribui de maneira perpendicular pelo eixo longo da fibra, a miofibrila que vai de uma linha Z até a outra é chamada desarcômero. Estendendo-se verticalmente pela linha Z há um pequeno tubo, chamado de transversal ou túbulo T, que na verdade é a parte damembrana celular que se estende em profundidade para dentro da fibra. E, no interior da fibra, esticando-se pelo eixo longo entre os túbulos T, existe um sistema de membranas chamado retículo sarcoplasmático, que armazena e libera os íons de cálcio responsáveis por disparar a contração muscular.


Você está vendo:

Como funcionam os músculos - parte 1

Pense numa atividade (fora pensar). Há músculos envolvidos nela.

Leia mais
Como funcionam os músculos


Como funcionam os músculos - parte 2
Como funcionam os músculos - parte 3



quarta-feira, 23 de março de 2011

Como funcionam os airbags
por Marshall Brain - traduzido por HowStuffWorks Brasil

Introdução


airbags

Há anos, o bom cinto de segurança era o único sistema de retenção passiva existente em nossos carros. No início, surgiram controvérsias sobre sua segurança, especialmente em relação às crianças. Mas com o tempo­ os Estados Unidos adotaram leis compulsórias para o seu uso. Estatísticas mostram que o uso do cinto de segurança tem salvo milhares de vidas que poderiam ser perdidas nos acidentes.

Como os cintos de segurança, os airbags – bolsas infláveis macias que amortecem o impacto – estão sendo desenvolvidos há anos. A primeirapatente de um dispositivo capaz de diminuir o impacto de aterrissagens forçadas de aviões foi requerida durante a Segunda Guerra Mundial. Os primeiros airbags comerciais em automóveis apareceram nos anos 80.

Desde o ano-modelo 1998, todos os carros novos vendidos nos Estados Unidos são obrigatoriamente equipados com essas bolsas infláveis no lado do motorista e do passageiro (picapes e utilitários, um ano depois). Atualmente, as estatísticas mostram que o airbag reduz em torno de 30% o risco de morte em uma colisão frontal direta. Depois vieram os airbags montados nas portas laterais e bancos. Atualmente, além dos airbags duplos muitos carros têm seis ou oito airbags. Assim como no caso do cinto de segurança, quando os airbags surgiram também houve polêmica em relação ao seu uso, de modo que se tornaram objetos de importantes pesquisas e testes realizados pelo governo e pela indústria norte-americana.

Neste artigo você conhecerá a ciência por trás dos airbags: como o dispositivo funciona, quais os seus problemas e para onde as pesquisas apontam.

Antes de nos prendermos aos detalhes, vamos rever sobre as leis do movimento. Para começar, sabemos que objetos em movimento têm ummomento (o produto da massa pela velocidade de um objeto). A não ser que uma força externa atue sobre um objeto, ele continuará se movimentando em sua presente velocidade e direção. Os carros contam com diversos componentes, incluindo o carro em si, objetos soltos no seu interior e, claro, passageiros. Se esses objetos não estiverem seguros, eles continuarão a mover-se, independente da velocidade em que o automóvel esteja e até mesmo quando ele for parado devido a uma colisão.

Para cessar o momento de um objeto, é necessário que uma força atue sobre ele por um certo período de tempo. Quando um automóvel colide, a força necessária para parar um objeto é muito grande porque o momento do automóvel mudou instantaneamente, enquanto que o do passageiro não mudou - não há muito tempo para agir. A meta de qualquer sistema de retenção complementar é ajudar a parar o passageiro com o mínimo de dano possível.

A função de um airbag é zerar a velocidade do passageiro com pouco ou nenhum dano. As limitações com as quais o airbag opera são enormes, e ele dispõe apenas do espaço entre o passageiro e o volante ou painel e uma fração de segundo para agir. Contudo, estes espaços e tempos mínimos são preciosos caso eles permitam desacelerar o passageiro de maneira uniforme, em vez de interromper seu movimento bruscamente.

O airbag possui três componentes que o auxiliam em sua tarefa:

  • A bolsa, que é feita de um tecido fino de náilon, o qual é dobrada dentro do volante ou painel ou, em carros mais modernos, no interior do encosto do banco e da porta.

  • O sensor, que é o dispositivo que envia o comando para inflar a bolsa. Ela infla quando ocorre uma força de colisão equivalente a uma batida contra um muro de tijolos a uma velocidade entre 15 e 25 km/h (10 a 15 milhas por hora). Um interruptor mecânico é acionado quando há um deslocamento de massa que fecha um contato elétrico, informando aos sensores que houve uma colisão. Os sensores recebem essa informação através do acelerômetro, exitente em um microprocessador.
  • O sistema de inflação do airbag consiste na reação da azida de sódio (NaN3) reagir com o nitrato de potássio (KNO3) para produzirgás nitrogênio. São os fortes deslocamentos de nitrogênio quente que inflam o airbag.

O sistema de inflação do airbag é parecido com um propulsor sólido de foguete (veja mais em Como funcionam os motores de foguetes). O sistema do airbag detona um propelente sólido, que queima extremamente rápido para criar um grande volume de gás que infla a bolsa. Essa bolsa entãoexplode de dentro de seu compartimento a aproximadamente 320 km/h (200 m/h) - mais rápido do que um piscar de olhos! Um segundo mais tarde, o gás dissipa-se rapidamente através de minúsculos furos na bolsa, que logoesvazia para que você consiga se mover.



O airbag e o sistema de inflação armazenados dentro do volante


O sistema de inflação usa um propelente sólido e um acendedor

Mesmo que o processo inteiro aconteça em apenas quatro centésimos de segundo, é tempo suficiente para ajudar a prevenir ferimentos sérios. Asubstância tipo pó liberada pelo airbag é composta por amido de milho comum ou talco, usados pelos fabricantes de airbag para mantê-lo maleável e lubrificado enquanto estiver armazenado.

Segundo a revista Scientific American:

    A idéia de usar uma almofada que infla rapidamente para prevenir ferimentos em colisões tem uma longa história antes do Departamento de Transportes do Estados Unidos solicitar, nos anos 80, que o equipamento fosse adaptado para o uso em automóveis. A primeira patente de um dispositivo inflável que diminuísse o impacto de aterrissagens forçadas em aviões foi registrada durante a Segunda Guerra Mundial.

Os primeiros esforços para adaptar o airbag para o uso em carros apresentaram problemas devido aos preços abusivos e obstáculos técnicos que envolviam o armazenamento e liberação de gás comprimido. Para saber da viabilidade do airbag em carros foi feita uma pesquisa que abordava as seguintes informações:

  • Se haveria espaço suficiente dentro de um carro para um recipiente de gás.
  • Se o gás permaneceria contido sob alta pressão por toda a vida útil do carro.
  • Como a bolsa poderia se expandir rápida e confiavelmente, com uma variedade de temperaturas em ação e sem emitir um som capaz de lesionar a audição.

Era preciso encontrar uma maneira de desencadear uma reação química que produzisse o nitrogênio necessário para inflar a bolsa. Nos anos 70, pequenos infladores de propelente sólido solucionaram esse problema.

Nos primórdios do airbag para carros, especialistas alertaram para o fato de que o novo dispositivo deveria ser usado juntamente com o cinto de segurança. Cintos de segurança ainda eram completamente necessários porque os airbags operavam apenas em colisões frontais a mais de 15km/h. Portanto, somente os cintos poderiam ajudar em caso de choques e colisões laterais (embora atualmente airbags laterais sejam mais comuns), colisões traseiras e impactos mais leves. Mesmo com o avanço da tecnologia, os airbags são eficientes somente quando usados em conjunto com um cinto de segurança de três pontos!

Não demorou para observarem que a força de um airbag pode machucar quem estiver muito próximo a ele. Pesquisadores definiram que a zona de risco para o airbag do motorista são os primeiros 5 a 8 centímetros de inflação. Desta forma, posicionar o motorista a uma distância de 25 centímetros do airbag proporciona uma perfeita margem de segurança. Meça a distância do centro do volante até a região do seu osso esterno. Se você costuma sentar a menos de 25 centímetros de distância, você pode ajustar sua posição de direção das seguintes maneiras:

  • Mova seu assento para trás o máximo possível, de modo que ainda consiga alcançar os pedais confortavelmente.
  • Incline ligeiramente o encosto de seu assento. Embora o modelo dos carros varie, a maioria dos motoristas consegue alcançar o volante a uma distância de 25 centímetros mesmo com o assento do motorista deslocado completamente para a frente. Mas se a inclinação do assento dificultar a visão da estrada, você pode elevar-se usando o sistema de elevação do assento (nem todos os automóveis dispõem disso) ou uma almofada firme e não escorregadia para conseguir o mesmo efeito.
  • Direcione o airbag para o seu peito, e não para sua cabeça ou pescoço, baixando o volante de direção. Mas isso só funciona em carros com volante ajustável.

As regras são diferentes para crianças. O airbag pode ferir seriamente ou mesmo matar uma criança que esteja sem cinto de segurança e sentada muito próxima ou for arremessada contra o painel durante uma freadarepentina. Especialistas concordam que os seguintes pontos de segurançasão importantes:

  • Crianças abaixo de doze anos devem viajar afiveladas em uma cadeira própria para sua idade, instalada no banco traseiro do carro.
  • Bebês em cadeiras infantis voltadas para trás (abaixo de um ano de idade e com menos de 10 kg) nunca devem viajar em bancos dianteiros que tenham airbag do lado do passageiro.
  • Se uma criança acima de um ano precisar viajar no banco dianteiro que tenha airbag do lado do passageiro, deverá estar em uma cadeira de segurança voltada para frente sobre um assento com sistema de elevação ou com um cinto de segurança de três pontos de ajuste apropriado, e o banco deve ser deslocado ao máximo para trás.

*Vale lembrar que a legislação brasileira de trânsito não permite crianças nos bancos dianteiros, a menos que o veículo não tenha banco traseiro (Resolução n° 15 do Conselho Nacional de Trânsito, de 06/02/98).


Você está vendo:

Como funcionam os airbags - parte 1

Estatísticas mostram que os airbags reduzem em 30% o risco de morte em colisões frontais. Conheça a ciência por trás dos airbags.

Leia mais
Como funcionam os airbags


Como funcionam os airbags - parte 2