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terça-feira, 5 de abril de 2011

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Qual a diferença entre pilha ácida e alcalina?
As pilhas se tornaram tão importantes em nosso cotidiano que merecem um estudo especial. São elas as responsáveis pelo funcionamento de computadores portáteis, relógios, telefones, calculadoras, rádios, e até na medicina, em marca-passos cardíacos.

Vamos falar então da mais popular, a pilha alcalina. As pilhas alcalinas recebem este nome por que são feitas a partir de bases, possuem d.d.p de 1,5 V e não são recarregáveis.

Quais as diferenças entre pilhas ácidas e alcalinas?

1. Composição: A pilha alcalina é composta por uma mistura eletrolítica: pasta básica de NaOH (hidróxido de sódio - bom condutor eletrolítico). Já a pilha seca comum contém cloreto de amônio NH4Cl (sal ácido) e recebe a classificação de ácida.

2. Aplicação: A pilha seca é usada para produzir correntes pequenas em serviços contínuos, sendo por isso indicada para rádios portáteis, telefones, campainhas, lanternas, serviços de sinalização, etc. A pilha alcalina, por sua vez, é apropriada para equipamentos que requerem descargas de energia rápidas e fortes, como brinquedos, câmeras fotográficas digitais, MP3 players, etc.

3. Durabilidade: as pilhas alcalinas duram cerca de cinco vezes mais que as ácidas. O Hidróxido de sódio possui maior condutividade elétrica e consequentemente vai transportar energia mais rapidamente que o Cloreto de amônio. Esta reação rápida em pilhas básicas proporciona maior vida útil aos seus constituintes.

Fonte: http://www.quimicatualizada.com/2010/10/pilhas-alcalinas.html

domingo, 3 de abril de 2011

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Tabela Periódica ganha 112º elemento


A tabela periódica inclui todos os elementos químicos conhecidos

Cientistas na Alemanha estão tentando encontrar um nome para o mais novo elemento da tabela periódica, que recebeu o número 112.

Depois de mais de uma década de seu descobrimento, o elemento de número atômico 112 (que é a quantidade de prótons do núcleo) foi aceito oficialmente na tabela e recebeu, temporariamente, o nome de "ununbium" (ou unúmbio, que em latim quer dizer 112). Ele é super-pesado e altamente instável - existe por apenas alguns milionésimos de segundo e depois de desfaz.

Demorou muito para que a descoberta da equipe alemã do Centro para Pesquisa de Íons Pesados, liderada por Sigurd Hofmann, fosse reconhecida oficialmente pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC, em inglês). É que sua existência teve que ser confirmada de maneira independente - até agora apenas quatro átomos foram observados.

A Tabela Periódica dos elementos químicos é a disposição sistemática dos elementos, na forma de uma tabela, em função de suas propriedades. São muito úteis para prever as características e tendências dos átomos.

Corrida por super-pesados
Hofmann começou sua busca por elementos para a tabela periódica em 1976.

Para criar o elemento 112, a equipe de Hormann usou um acelerador de partículas com 120 metros de comprimento para lançar um fluxo de íons de zinco contra átomos de chumbo. Os núcleos dos dois elementos se fundiram para formar o núcleo do novo elemento.

Estes núcleos muito grandes e pesados também são muito instáveis. Eles começam a se desintegrar pouco depois de formados. Isso libera energia, que os cientistas podem medir para descobrir o tamanho do núcleo que está se desfazendo.

Mas tais experiências resultam em poucas fusões bem sucedidas e os cientistas precisam de aceleradores de partículas cada vez mais poderosos para realizar experiências mais longas e descobrir os elementos mais evasivos e instáveis.

Equipes de pesquisadores na Rússia, nos Estados Unidos e no Japão estão participando do que Hofmann qualificou como "uma competição amistosa" para descobrir elementos novos e mais pesados.

A produção artificial dos elementos 113 a 116 já foi realizada por pesquisadores,mas aguarda o reconhecimento da IUPAC,antes de figurar em sua tabela periódica.

Fonte: http://www.quimicatualizada.com/2010/09/tabela-periodica-atualizada.html
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Qual o segredo dos recheios doces?

Diante das novidades da Indústria alimentícia nos vemos tentados a ingerir cada vez mais guloseimas como balas, chicletes, bombons, etc. Ao saborear uma daquelas balas recheadas com caramelo, doce de leite, chocolate, etc., você pode notar uma consistência cremosa que dá ao produto uma característica especial. Se tentarmos fazê-las em casa, sem a instrução devida, correremos o risco da cristalização do açúcar (característica indesejável que deixa o produto seco e quebradiço com o passar do tempo).

Como é possível os recheios se manterem cremosos mesmo passados dias e até meses da data de fabricação do produto? Esta propriedade dos doces comercializados se explica pela isomeria da molécula de sacarose usada no processo, vejamos:

O açúcar comum, conhecido como sacarose, quando aquecido na presença de água passa por um processo chamado hidrólise: quebra da sacarose em dois açúcares que formam a sua molécula (glicose e frutose). Quando esta reação ocorre com a adição de um ácido, surge uma espécie de xarope que foi batizado de açúcar invertido.

A palavra "invertido" provém de uma característica física da sacarose, ela é capaz de inverter o plano da luz polarizada quando submetida à análise no aparelho polarímetro (aparelho óptico que permite identificar isômeros).

A molécula de açúcar comum gira a luz polarizada para a direita e se classifica como dextrógira (D, +), já o açúcar invertido tem a luz incidente desviada para a esquerda, portanto é levógiro (L, -).

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Carboidratos, proteínas, óleos, gorduras. Podemos afirmar que são os nossos macronutrientes, o nosso feijão com arroz e ovo frito de cada dia, necessários para mantermos a energia que necessitamos no nosso dia-a-dia. Mas nossas necessidades diárias dependem de outras coisas também, as vitaminas e os minerais, um conjunto que podemos chamar de micronutrientes: necessitamos só de um pouquinho – 1 g de vitamina C por dia, por exemplo – para mantermos o corpo saudável. Mas têm ainda outra coisa, os aditivos. O nome já diz tudo: são substâncias adicionadas aos alimentos para torná-los mais aprazíveis, palatáveis, ou mais nutritivos, ou ainda, pela facilidade de fabricação e longevidade da estocagem.

Os aditivos dos alimentos tem estado conosco por muito, muito tempo, desde a pré-história, quando começamos a defumar e a salgar os alimentos para preservá-los de se estragarem. O mesmo acontece com o uso de ervas, temperos e adoçantes: o uso é muito, muito antigo. Imagine um mercador de alimentos lá pela idade média: adicionar temperos, corantes e o que há era necessário para retirar maus cheiros e gosto ruim de alimentos "estragados". De fato, temperos e "especiarias" eram tão preciosos que, de uma forma indireta, levaram os europeus a conquistas célebres, como a viagem de Marco Polo ao oriente, Colombo às Américas, Vasco da Gama à Índia.

Com o passar dos séculos a população foi deixando o campo e se aglutinando nas cidades, portanto o caminho entre o produtor da comida e o consumidor da comida ficou mais longo, e também mais longo o tempo entre o produzir e o consumir - lembre-se que a geladeira e o freezer são benesses do século XX. Portanto, no tempo de nossos avôs (não tão longe assim) a perda de alimentos por pura decomposição era enorme, assim como era enorme o uso de produtos químicos e processos para tentar preservá-los. Um exemplo de um processo que até hoje é utilizado no sertão brasileiro é o de abater um porco, separar a pele e gordura das carnes, fritar a pele e a gordura para fazer a banha e o toucinho, em seguida fritar as carnes na própria gordura do animal, e finalmente estocar as carnes imersas na própria banha de fritura. Essa banha, quando fria, solidifica-se, e portanto impede a passagem do ar atmosférico até o alimento, evitando a sua oxidação e a proliferação de bactérias, duas funções que efetivamente preservam as carnes por muitos meses (e elas ficam uma delícia!). A gordura aí é o agente químico da preparação e da preservação do alimento.

De qualquer forma, uma definição prática de um aditivo é qualquer coisa que é intencionalmente adicionado ao alimento para produzir um efeito benéfico específico. Sal, açúcar... O que seria de um bom cachorro quente sem a mostarda e o quetechupe? Outros aditivos não são tão óbvios. A adição de iodeto de potássio ao sal de cozinha, por exemplo, supre a população do iodo necessário para o bom funcionamento da glândula tireóide, evitando o surgimento do bócio (o popular "papo"), entre outras disfunções orgânicas que a tireóide regula. É o que está escrito no rótulo do saquinho de sal: "iodatado". Você pode colocar vitamina D no leite e não modificar nada em termos de gosto, cor... Mas o aditivo vai facilitar a capacidade do organismo em absorver o cálcio do leite, melhorando e até prevenindo problemas ósseos da população. Por outro lado, a vitamina C, além de melhorar a qualidade nutricional do alimento, como a D, vai também funcionar como um preservativo. Ela (o ácido ascórbico) se oxida pelo ar com muita facilidade, e assim, ela vai se oxidar preferencialmente ao alimento aonde ela foi adicionada, evitando por um bom tempo que ele se deteriore. Essa classe de aditivos é portanto chamada de antioxidantes.

Sendo assim, nós podemos agrupar os aditivos em grupos, de acordo com a função que eles exercem, sempre tendo em mente que os grupos não são excludentes, como no caso do ácido ascórbico que é um nutriente além de um antioxidante. Esses grupos (de uma forma bem generalizada) são:

a) os que tornam os alimentos mais aprazíveis/palatáveis;

b) os que os tornam mais nutritivos;

c) os que preservam o frescor e evitam sua decomposição, e

d) facilitam o seu processamento e prolongam o seu período de estocagem.

No primeiro grupo estão, por exemplo, o beta caroteno, que dá uma cor de cenoura para o alimento, o açafrão, que empresta uma cor amarela, o óxido férrico (marrom), o dióxido de titânio (branco); são os corantes. O monosódioglutamato (um sal do ácido glutâmico) ajuda os fracos sabores dos alimentos a se tornarem mais fortes, por isso muito utilizado na cozinha oriental, enquanto que o acetato de etila faz o mesmo, além de emprestar à comida o seu próprio aroma, como fazem outros óleos e extratos vegetais, como a baunilha, por exemplo, (curiosamente, o acetato de etila sintético é ingrediente fundamental do esmalte de unhas!). Compostos utilizados com essas finalidades são ditos serem flavorizantes. Um deles, muito comum, é o açúcar, um membro representativo dos adoçantes.

A segunda grande classe de aditivos compreende, como já vimos a vitamina C e a D, também o beta caroteno (que é, uma vez ingerido, transformado pelo organismo na vitamina A). Minerais como o sulfato de ferro, FeSO4, e o sulfato de zinco ZnSO4, ajudam a suprir nossa demanda por minerais (micronutrientes), tornando nossa alimentação mais saudável.

A terceira classe de aditivos é de fundamental importância hoje em dia, são os responsáveis pela prevenção da oxidação dos alimentos pelo ar e/ou prevenir a formação de bactérias nocivas. Já vimos que a vitamina C funciona como anti-oxidante, mas ela é ainda um anti-microbiano. O benzoato de sódio é específico para prevenir a formação de fungos em alimentos cítricos ou acídicos, por exemplo, enquanto que o nitrito de sódio, NaNO2, inibe o crescimento de microorganismos nas carnes (e as preservam vermelhas por mais tempo...). O ácido sórbico e os seus sais, principalmente o de sódio, revinem a formação de fungos e fermentos em queijos. Todos eles são exemplos de conservantes, ou preservantes.

A última grande classe de aditivos são coletivamente chamados de estabilizantes. O dióxido de silício, SiO2 e os silicatos de cálcio previnem alimentos em forma de pó - o sal de cozinha, por exemplo - sempre sequinhos. A glicerina serve de humectante, faz com que o coco ralado, por exemplo, pareça que foi mesmo recém ralado... e por aí vai toda uma família de espessantes, texturizantes, emulsificantes, controladores de pH, e o que há.

É isso aí. Os aditivos estão aí, e vão permanecer, com toda a certeza. Nisso há um problema, envolvendo toda uma questão de se o alimento é natural, não contém conservante, portanto é mais saudável, e coisas do gênero. De fato, essa preocupação procede, e deve ser levada em conta, com muito critério. Devemos, como em outros casos, julgar muito bem a relação custo/benefício para julgarmos o caso do "com" e do "sem" aditivos. Um caso notório é o do nitrito de sódio, já mencionado. Os nitritos são reativos, podem facilmente ser transformados em ácido nitroso, HNO2, precursor de substâncias carcinogênicas, e por isso, eventualmente, poderiam vir a nos causar mal, de uma forma ou de outra. Por outro lado, as frutas comuns da nossa dieta - o tomate, por exemplo - possuem substâncias que reagem com o ácido nitroso e anulam os seus efeitos, mas nem por isso se torna mandatório que todo aquele que come carne deva comer tomate junto. O caso é que até agora não se sabe se o ácido nitroso é de fato formado no nosso organismo, e além disso, existem bactérias que vivem na nossa saliva que transformam os nitratos das frutas em nitritos, bem na nossa boca! De mais a mais, o nitrito de sódio na carne previne o aparecimento de um microorganismo, o Clostridium botulinum, que produz a toxina botulinum, responsável pelo botulismo, que é um dos tipos de envenenamento por alimentos, e é simplesmente fatal. Não tem cura, e a morte do paciente é rápida. Existem portanto prós e contras sobre a utilização ou não de aditivos e conservantes nos alimentos. O nosso julgamento, criterioso, é que deve prevalecer quando da escolha daquilo que irá servir como nossa alimentação.

Aditivos: sabor artificial
A química recria a natureza. E, para as crianças, com muito mais sabedoria. O morango do chiclete e do recheio da bolachinha é muito mais sedutor do que a simplória frutinha divina. E não é só por causa da propaganda e da figurinha de super-herói. A tentação é o sabor e a cor irresistível dos aromatizantes e corantes. Cachorro-quente, salgadinho e iogurte também fazem parte de uma lista infinita de alimentos compostos pelos aditivos químicos que tornam os alimentos tentadores, e são ameaças à saúde.

Os aditivos são produtos químicos acrescentados para dar textura, cor, sabor, aroma ou conservar os alimentos. As conseqüências vão desde alergias a ameaças de câncer. Mas é possível viver nesse mundo de acidulantes, espessantes e estabilizantes sem precisar de uma rede de espionagem para controlar a gula infantil.

‘‘As crianças são as maiores vítimas dos aditivos, porque proporcionalmente comem mais do que os adultos. E porque gostam desse tipo de alimento com corantes e aromatizantes’’, afirma Eloísa Dutra Caldas, professora de toxicologia do curso de farmácia da Universidade de Brasília (UnB).

O mundo é artificial. ‘‘Mas nossa vida é essa. Como não deixar que uma criança tome um copo de leite achocolatado?’’, pergunta-se Themis Silveira Dovera, enfermeira, nutricionista e coordenadora do curso de Enfermagem da Universidade Paulista (Unip). A aparência uniforme de alguns achocolatados, sucos e refrigerantes é por causa do estabilizante.

Themis Dovera diz que todos os aditivos são nocivos à saúde. Os salgadinhos, por exemplo, abusam do glutamato monosódico. É um flavorizante, intensifica sabor e aroma. ‘‘Os japoneses usam muito e têm muito câncer de estômago’’, afirma. Há outros exemplos: ‘‘Massas de tomate têm muito corante. Dá para fazer molho com tomate e urucum, que é um corante natural, não faz mal à saúde e ainda é rico em vitamina A. Mas nada em excesso faz bem’’, observa.

Aditivos mais comuns:

Aromatizantes










Para dar aroma e sabor aos alimentos. Existem várias essências aromáticas e corantes naturais feitos de pigmentos vegetais, mas os artificiais têm preços mais baratos. A maioria dos corantes é derivado de alcatrão, conhecido como cancerígeno.

Conservantes
















Para evitar a decomposição do produto. Desde julho de 1986, a Food and Drug Administration, dos Estados Unidos, proibiu os sulfitos como agentes antioxidantes e conservantes em frutas e vegetais crus, por causa de reações de hipersensibilidade.

Nitrato















Usado para dar cor às carnes. Transforma-se em nitrosamina, potencialmente cancerígena, encontrada em alguns vegetais da agricultura convencional, no trigo e laticínios.

sábado, 2 de abril de 2011

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O leite é um dos alimentos mais consumidos em todo o mundo, se define como sendo uma secreção nutritiva de cor esbranquiçada e opaca produzida pelas glândulas mamárias das fêmeas dos mamíferos.
Uma característica comum entre todos os tipos de leite é a cor, um branco opaco. Afinal, existe uma explicação para a cor láctea? A química tenta explicar esta característica levando em consideração as substâncias que compõem tal alimento.
O leite em si é uma mistura de diversos componentes, entre eles a gordura. A gordura está presente na forma de pequenos glóbulos que têm a tendência de se unirem. No entanto, o leite é homogeneizado para que os glóbulos de gordura se mantenham separados por mais tempo. São estes glóbulos de gordura que espalham a luz e dão ao leite a sua cor branca.
É esta mesma gordura que, no instante em que se ferve o leite, se acumula sobre a superfície do mesmo, formando uma espessa camada conhecida pela denominação de “nata”. Neste caso, a gordura se mantém em suspensão.
Fonte:
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“Uma mistura preparada com 50 partes de ácido salicílico e 75 partes de anidrido acético é aquecida por cerca de 2 horas a cerca de 500 C num balão de refluxo. Um líquido claro é obtido do qual, quando resfriado, é extraído uma massa cristalina, que é o ácido acetilsalicílico. O excesso de anidrido acético é extraído por pressão e o ác. acetilsalicílico é recristalizado em clorofórmio seco.” Estas foram as anotações do caderno de Felix Hoffmann, um químico da Bayer, que, em 1897, sintetizou o AAS a partir do ác. salicílico. A Bayer mandou o produto para testes médicos e os resultados foram impressionantes.
fórmula estrutural aspirina
fórmula estrutural da aspirina

Ela alivia febre e dores de cerca de 216 milhões de pessoas no mundo diariamente. Além de aplacar os mais variados tipos de dor, pesquisas mostraram que seu uso frequente pode combater o mal de Alzheimer e reduzir as chances de enfarte.
Conheça um pouco da trajetória da aspirina que começou no ano 400 antes de Cristo e se tornou o 3º remédio mais popular do mundo.
400 A.C - O grego Hipócrates foi o primeiro a descobrir os poderes analgésicos da casca do salgueiro branco, que contém o ácido salicílico, pricípio ativo da aspirina. Chás de folhas e de casca de salgueiro aliviavam dores de cabeça, febre e dores reumáticas.
1793 - O gosto amargo da casca dessa árvores, similar ao de uma planta que combatia a malária,, levou o reverendo inglês Edward Stone a fazer testes com paroquianos febris e descobrir sua eficácia contra a febre.
1853 - O ácido salicílico foi sintetizado pelo químico francês Charles Gerhardt, mas causava irritação no estômago. Ele então o neutralizou com acetato, criando o ácido acetilsalicílico. Mas não faturou nadinha com a descoberta.
1897 - Foi Felix Hoffman, químico da indústria alemã Friedrich Bayer & CO (ou só Bayer mesmo) quem recebeu os créditos por ter criado o analgésico. Alguns historiadores dizem que foi outro alemão, Atrhur Eichengun, quem teria inventado o composto.
1900 - Chegam ao mercado os novos comprimidos. Acredita-se que tenha sido o primeiro remédio vendido sob este formato.
No Brasil, passa a ser comercializado em 1901.
1906 - A aspirina é registrada internacionalmente pela Bayer. Hoje, a empresa é dona do nome aspirina na Alemanha e em outros 80 países.
1943 - Historiadores dizem que judeus de Auschwitz, campo de concentração na Alemanha, serviram de cobaias para medicamentos, consuzidos pelo conglomerado farmacêutico alemão I.G. Farben – do qual o Bayer fazia parte. O conglomerado foi desfeito pelos aliados com o fim da Segunda Guerra Mundial.
1948 – O médico Lawrence Craven mostra que uma aspirina por dia pode reduzir drasticamente o risco de ataque cardíaco.
1950 - O Guinness Book of Records registra a aspirina como o analgésico mais popular do mundo. Hoje é o terceiro, atrás do Tylenol e do Advil.
1969 - Os astronautas da Apollo 11, primiera missão a pousar na lua, levam aspirinas nas cápsulas espaciais.
2002 - Estudos indicam que o remédio pode ser importante contra o câncer, doenças cardiovasculares e artrite.
Cientistas americanos encontram evidências de que ela pode adiar – e até mesmo evitar – os sintomas do mal de Alzheimer.
2010 - Pesquisadores da Universidade de Harvard revelam que a aspirina pode reduzir risco de morte em vítimas de câncer de mama.
E você já tomou sua aspirina hoje?
Fonte: Revista Galileu / Junho 2010
blog fonte: http://www.quimicatualizada.com/2010/10/historia-da-aspirina.html