Marcadores

sábado, 10 de setembro de 2016

Água da piscina com forte cheiro de cloro? Saiba o que fazer!

Cheiro de cloro na piscinaNão há coisa mais desagradável que, no decorrer de um dia de lazer, perceber a água da piscina com um forte cheiro de cloro.
É um erro comum achar que o cheiro forte de cloro na piscina é resultado de excesso de cloro.
Na verdade, a causa desse forte odor de cloro exatamente a falta dele!
Não faz sentido à primeira vista, não é mesmo? Ok, sabemos disso e por isso vamos explicar…

Por quê a água da piscina cheira cloro?

O cloro dissolvido na água não possui cheiro. Pelo menos em concentrações usuais de piscinas, ele é inodoro.
O que acontece é o seguinte…
Existe uma substância que se forma com a ligação do cloro a compostos nitrogenados como a urina e o suor…
Esta substância se chama “cloramina” e é produzida quando uma molécula de cloro se une com uma molécula de nitrogênio ou amônia.
Água com forte cheiro de cloroEsta substância sim, tem um cheiro super forte de cloro, irrita os olhos e a pele além de impedir que o cloro livre faça o seu trabalho de desinfecção da piscina.
Quando você coloca cloro na piscina, ele oxida estas cloraminas, logo a piscina fica sem cheiro nenhum de cloro.
Mas quando o cloro da piscina está acabando, ele começa a se ligar com a urina, o suor e outros compostos que contém nitrogênio em sua fórmula, e acaba gerando este “cheiro de cloro”.
Mas e então, o que fazer para acabar com este cheiro de cloro na piscina?

Acabando com o cheiro forte de cloro na piscina

O recomendado para acabar com esse cheiro forte de cloro da piscina é um tratamento de choque ou “supercloração”.
O objetivo destes tratamentos é oxidar as cloraminas presentes na água.
Quando os olhos ardem e a piscina cheira a cloro, a saída é elevar o nível de cloro da piscina dez vezes o valor normal para conseguir limiares que quebrem os laços da cloramina.
Muitos proprietários de piscinas queixam-se de que a água da piscina não é muito limpa, mas como conseguem sentir o cloro, deve haver suficiente para garantir a desinfecção.
Infelizmente, se conseguir sentir o cheiro de cloro, a piscina não tem cloro suficiente.
Como sabemos que o que realmente tem cheiro de cloro são as cloraminas, precisamos adicionar cloro na piscina até que ela seja oxidada.
No final das contas, temos um conceito chamado de cloro combinado.
O cloro combinado pode ser, até certo ponto, entendido como sendo as próprias cloraminas.

Medindo a quantidade de cloro combinado

Para confirmar a presença das tais cloraminas, meça o cloro livre disponível e o cloro total.
Em geral, as fitas de teste medem o cloro livre na piscina.
Fita teste para medir o cloro livre na piscinaJá para medir a quantidade de cloro total na piscina, utilizamos o kit testes que você deve conhecer bem…
Kit de testes de teste para medir o cloto total na piscinaAté por isso você pode ver alguma diferença entre as duas medições.
Para saber a quantidade de cloramina existente na piscina, basta fazer o seguinte simples cálculo:
Cloro combinado = cloro total – cloro livre
Se sua piscina está com cheiro forte de cloro, provavelmente você vai encontrar pouco ou nenhum cloro livre e muito cloro combinado.
Um tratamento de choque com cloro pode realizar a desinfecção necessária para dissipar o cloro combinado e assim, o cheiro do cloro.
Confira nosso texto onde falamos sobre tratamento de choque em piscinas para saber como proceder.
Piscina sem cheiro de cloro
Para não ter que se preocupar com o cheiro de cloro na sua piscina, conte com uma empresa experiente no ramo de limpeza de piscinas pois certamente estarão acostumados a lidar com problemas como este no dia a dia.
Esperamos que tenham gostado do artigo e que, de agora em diante, você não associe o cheiro de cloro com o excesso dele!
Agora sabemos que o cheiro forte de cloro na piscina vem da ausência dele!
Para passar a palavra adiante, compartilhe com os amigos! Marque aquela pessoa que ainda acha que o cheiro de cloro significa muito cloro na água!
Se quiser continuar acompanhando nosso conteúdo, adicione nosso site a seus favoritos!


http://poolpiscina.com/agua-da-piscina-com-forte-cheiro-de-cloro-saiba-o-que-fazer/#ixzz4JsxyEyS6

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Descubra a química que existe dentro do seu smartphone

Neodímio, Ítrio, Disprósio… nomes bastante estranhos que, acredite, estão diariamente aí, na palma das suas mãos - mais precisamente, no seu smartphone. Quer saber o que química tem a ver com tecnologia? Tudo! Talvez o Lítio e o Silício sejam os elementos mais conhecidos de nós, leigos em química. Mas a grande surpresa é que, ao olhar para uma tabela periódica como esta, dos 83 elementos não radioativos, pelo menos 70 deles podem ser encontrados em diferentes modelos de smartphones. Isso mesmo, 84% dos elementos estáveis.
De toda química envolvida, a principal reação está nas baterias. Atualmente, os smartphones usam baterias de íons de Lítio (Li) - compostas por Óxido de Cobalto (Co) e Lítio (Li) como pólo positivo e o Carbono (C) em forma de grafite como eletrodo negativo. A parte externa é geralmente de Alumínio (Al). Mas baterias mais modernas usam também outros metais em suas composição.
Um smartphone pode conter até 62 tipos de metais diferentes: Alumínio (Al), Cobre (Cu), Prata (Ag), Ouro (Au), Níquel (Ni), Cobalto (Co), Ítrio (Y) e Titânio (Ti) são os mais comuns. Mas um grupo específico, lá na penúltima linha da Tabela Periódica é o que vem chamando atenção recentemente; são os "metais de terras raras”. Trata-se do grupo dos Lantanídeos, elementos usados em novos materiais que proporcionam alterações das características físicas, químicas ou mecânicas enormes mesmo quando usados em quantidades muito pequenas.
No interior do telefone, o Cobre (Cu), o Ouro (Au) e a Prata (Ag) são os três metais principais de toda microeletrônica embarcada. No microfone e também em algumas ligações elétricas, a gente encontra boa quantidade de Níquel (Ni). Já elementos como o Praseodímio (Pr), Neodímio (Nd) e o Gadolínio (Gd) são usados nos pequenos imãs dos alto-falantes. E, nossos aparelhos não seriam capaz de vibrar sem a adição do Disprósio (Dy) e do próprio Neodímio (Nd); outros dois metais terras raras…
O Silício (Si), que revolucionou a indústria eletrônica e microeletrônica a partir dos anos 70, ainda é o principal componente da maioria dos semicondutores e material básico para a produção de transistores para chips. Ele está lá, no processador do seu smartphone em abundância.
A tela do seu smartphone também só é sensível ao toque graças à química! Uma mistura de Óxido de Índio (In) e Óxido de Estanho (Sn) é utilizada em uma película transparente que conduz eletricidade; é assim que funciona. Muitas das milhares de cores vermelhas, azuis e verdes que a gente enxerga tão vívidas na tela dos smartphones são produzidas graças às pequenas quantidades de metais terras raras usados na tela dos dispositivos. Entre eles, podemos destacar o Lantânio (La), o Térbio (Tb), o Praseodímio (Pr), o Európio (Eu), o Disprósio (Dy) e o Gadolínio (Gd).
Cá entre nós, os nomes é que podiam ser melhorzinhos, não?
Por último, a química mais próximas das nossas mãos está na carcaça dos aparelhos; na parte externa do smartphone. O grande desafio da indústria é descobrir materiais cada vez mais resistentes e ao mesmo tempo com menor espessura. Muitos smartphones têm acabamento em plástico; nesses casos, o Bromo (Br) e o Níquel (Ni) podem ser adicionados para reduzir interferências eletromagnéticas. Os de metal, normalmente apostam no Alumínio (Al).
Se você continua curioso e quer conhecer um material extremamente resistente, flexível, com excelentes propriedades térmicas, impermeável e com condutividade elétrica 100 vezes mais rápida que o cobre; confira o link que separamos logo abaixo do vídeo desta matéria no nosso site e sabia mais sobre o promissor Grafeno - um cristal bidimensional de átomos de carbono que promete revolucionar a tecnologia. Descubra!



sexta-feira, 10 de junho de 2016

Tabela periódica ganha quatro novos elementos, todos superpesados


Eles foram descobertos por russos, americanos e japoneses


POR 




O cientista Kosuke Morita aponta o Elemento 113 na tabela, descoberto por japoneses - Kasuhiro Nogi/France Presse


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/tabela-periodica-ganha-quatro-novos-elementos-todos-superpesados-18404524#ixzz4BD4ceqtD 

© 1996 - 2016. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. 
RIO — A União Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac, na sigla em inglês) e a União Internacional de Física Pura e Aplicada (Iupap) reconheceram a produção de quatro novos elementos químicos, que agora passam a fazer parte oficialmente da tabela periódica. Provisoriamente batizados de ununtrium (Uut), ununpentium (Uup), ununseptium (Uus) e ununoctium (Uuo), eles têm como número atômico, isto é, a quantidade de prótons em seu núcleo, 113, 115, 117 e 118, respectivamente, e completam as lacunas que restavam na sétima linha da tabela.


Criados em laboratório por meio da fusão de átomos de outros elementos, com a ajuda de poderosos aceleradores de partículas , os novos integrantes da tabela periódica não são encontrados na natureza e têm “vidas” extremamente curtas, sofrendo decaimentos radioativos em milésimos de segundo. Diante disso, não existem aplicações práticas possíveis para eles, e é muito difícil saber até quais seriam suas propriedades químicas. 

Sua produção, no entanto, abre caminho para a síntese de outros elementos superpesados que os cientistas esperam que sejam mais estáveis, aportando numa teórica “ilha de estabilidade”. Desta forma, os novos átomos possibilitariam usos em campos tão variados como a medicina, a química de novos materiais, a geração de energia e a computação.

— Há uma previsão teórica de que a partir de um número atômico por volta de 120 haveria essa “ilha de estabilidade” — comenta Romeu Cardozo Rocha Filho, professor do Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). — Assim, embora a produção desses quatro novos elementos seja um trabalho de pesquisa básica, não há nada que impeça a abertura de uma oitava linha na tabela periódica. Este será o grande desafio para os cientistas daqui para frente, ainda mais diante dessa perspectiva de alcançar a “ilha de estabilidade”.

Japoneses comemoram primazia

A Iupac e a Iupap atribuíram a criação do ununtrium (113) ao Instituto Riken, no Japão. Já os elementos 115 e 117 foram reconhecidos como resultado da colaboração entre o Instituto Conjunto para Pesquisas Nucleares de Dubna, na Rússia, com os laboratórios nacionais Lawrence Livermore e Oak Ridge, ambos nos EUA. O ununoctium (118), por sua vez, foi apontado como produzido apenas pela instituição em Dubna e pelo Lawrence Livermore. Essas organizações ganham o privilégio de sugerir os nomes oficiais para os novos elementos, limitados por alguns critérios. Mas a palavra final sobre esse “batismo” cabe a um comitê conjunto das uniões de química e física. A última vez que isso ocorreu foi em 2012, quando foram adotados os nomes flerovium (Fl) e livermorium (Lv) para os elementos 114 e 116, cujas descobertas tinham sido reconhecidas pelas duas uniões científicas no ano anterior.

“A comunidade da química está muito feliz em ver sua amada tabela finalmente completa até o fim da sétima linha”, celebrou Jan Reedijk, presidente da divisão de química inorgânica da Iupac, no comunicado sobre a inclusão dos elementos, publicado no site da entidade no último dia 30 de dezembro. “A Iupac deu início agora ao processo para formalizar os nomes e símbolos destes novos elementos”.

A decisão das duas uniões de dar a primazia na produção do ununtrium (113) ao Riken foi especialmente comemorada pelos cientistas da instituição japonesa. Trata-se da primeira vez em que um elemento foi reconhecido como criação de um laboratório na Ásia. Eles iniciaram a busca pelo ununtrium em setembro de 2003, quando o grupo de pesquisadores liderado por Kosuke Morita começou a usar o acelerador de partículas do Riken para bombardear uma fina camada de bismuto (elemento 83) com átomos de zinco (elemento 30), a uma velocidade equivalente a 10% da velocidade da luz, na esperança de que eventualmente se fundissem. Os pesquisadores japoneses relataram seu primeiro sucesso nos experimentos em julho de 2004. Nesta época, a colaboração russo-americana anunciou a identificação do mesmo elemento como resultado do primeiro decaimento radioativo no processo de criação do ununpentium (115). Mas, para a Iupac e a Iupap, a pesquisa nipônica foi pioneira.

— Agora que demonstramos de forma conclusiva a existência do elemento 113, planejamos fazer buscas no território não mapeado do elemento 119 e além, com o objetivo de examinar as propriedades químicas dos elementos nas sétima e oitava filas da tabela periódica e, um dia, descobrir a “ilha de estabilidade” — diz Morita.


FONTE: 
© 1996 - 2016. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. 

domingo, 1 de maio de 2016



Cientistas criam circuitos com grafeno que se autodestroem após algum tempo


EM GRAFENO
 








Para atingir esse feito, os cientistas usaram um microscópio eletrônico para depositar átomos de carbono sobre uma chapa de grafeno, formando um pequeno circuito elétrico. Depois de algum tempo, as propriedades elétricas desse material acabam consumidas pelo grafeno, sumindo ser deixar vestígios de que algum dia existiram. Outra possibilidade, no entanto, seria criar circuitos que não somem totalmente, apenas mudando após determinado período de utilização.
 “           Você poderia desenvolver um circuito que opera de determinada forma agora, mas depois de esperar por um dia para que o carbono se difunda sobre a superfície de grafeno, você não teria mais um dispositivo eletrônico. Hoje o aparelho faria uma coisa, mas amanhã realizaria algo totalmente diferente”, explicou um dos pesquisadores, Andrei Fedorov, ao Phys.Org.

Controlando a mudança

Os cientistas também explicam que a forma como o circuito vai se transformar com a passagem de tempo também pode ser controlada e que a taxa de mudança depende da temperatura. Uma das possibilidades é adicionar barreiras para influenciar a distribuição dos átomos de carbono. Outra opção inclui fundir certos átomos permanentemente nos seus devidos lugares usando raios laser.
“Nós demos um passo crítico de descoberta e compreensão. A próxima etapa será demonstrar uma aplicação complexa e única que seria impossível de fazer com um circuito convencional. Isso traria um nível totalmente novo de empolgação para o assunto”, diz Fedorov. A equipe planeja atingir esse objetivo por meio da criação de conjuntos modulares de “dispositivos” distintos que alterassem suas funcionalidades em ritmos variados.

FONTE(S)
IMAGEN(S)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Eis a ferramenta de escrita mais usada no planeta!

Veja como é feito o lápis!


Agora passarei a postar links de vídeos interessantes sobre ciência e tecnologia por aqui.

O primeiro que escolhi é sobre uma engenhosa invenção da humanidade: o zíper!