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sexta-feira, 28 de maio de 2010

CIDADE
Divulgação

GRAMA AINDA MELHOR

Green Puzzle: o telhado verde diferente

Em Hong Kong, o estúdio de design Kalomix criou o Green Puzzle, um tapete móvel, próprio para o plantio de grama de verdade, que tem painéis solares. A ideia é instalá-lo no telhado, para que ele filtre o ar poluído e, ainda, produza energia para os edifícios

Deixar os grandes centros urbanos mais arborizados, bonitos e com menos emissão de carbono não é das tarefas mais fáceis. Até porque o cenário que se apresenta é mesmo o de uma verdadeira selva - só que de pedra e concreto. Nesse caso, os telhados verdes, que cobrem com plantas o topo dos edifícios e casas e, assim, melhoram a qualidade do ar, são ótimas opções para tornar os ambientes naturalmente mais frescos e belos. Mas o estúdio de design Kalomix, de Hong Kong, quis deixar essa ideia ainda mais inovadora.

Sua última invenção é o Green Puzzle, um tapete móvel munido de painéis solares flexíveis em formato de folhas e que também permite plantar grama de verdade. Além de não requerer nenhuma obra faraônica - é só montar os tapetes e pronto! -, os painéis solares captam a luz do Sol e a transforma em eletricidade para abastecer os próprios edifícios.

Já a grama captura o gás carbônico e produz oxigênio, filtrando o ar poluído. E ainda para quem quiser dar uma voltinha pelo telhado, os designers projetaram uma superfície macia - pronta para massagear pés cansados.

* Com colaboração de: Débora Didonê, Edu Petta, Liane Alves, Leandro Sarmatz, Melissa Antunes, Mariana Sgarioni e Rafael Tonon

fonte:

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cidade/kalomix-green-puzzle-telhado-verde-energia-solar-525434.shtml

DESENVOLVIMENTO
Alexandre Battibugli

Elaine Menegon - TRAMPPO, São Paulo, SP

LOGÍSTICA

Uma luz no leva e traz

Transformar lâmpadas fluorescentes em insumos reutilizáveis é a proposta da paulistana Tramppo - mas o crescimento depende de uma logística abrangente

A engenheira eletrônica Elai ne Menegon, de 43 anos, e o administrador Carlos Alberto Pachelli, de 52, levam muito a sério a lei fundamental do francês Antoine Lavoisier, o pai da química moderna, segundo a qual na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma. Desde 2008, eles estão à frente da paulistana Tramppo, que deve faturar cerca de 1,5 milhão de reais neste ano separando mercúrio e pó fosfórico de lâmpadas fluorescentes queimadas. O pó é vendido para indústrias. O mercúrio vai para pesquisas científicas. Entre os grandes clientes que a Tramppo conquistou estão Casas Bahia, Motorola e Metrô de São Paulo, que pagam pelo transporte e pela descontaminação.

Pachelli era gerente de marketing da fabricante de medicamentos Aché. Elaine estava na empresa de telecomunicações Alcatel Lucent. Eles investiram na Tramppo após ver estimativas de que, no Brasil, menos de 6% das lâmpadas fluorescentes são recicladas - um índice pequeno quando comparado ao da Holanda, onde se reaproveitam 80% desse tipo de iluminação. "O índice no Brasil é baixo, mas isso tem mudado", diz Pachelli. "As exigências ambientais estão levando muitas empresas a dar um destino responsável para seus resíduos, o que abre oportunidades."

A Tramppo atende mais de 30 cidades da Região Sudeste, onde são descartadas 60% das lâmpadas fluorescentes do país. Os sócios querem atingir o quanto antes regiões mais distantes, como o Nordeste. "É lá que o Brasil está crescendo mais depressa", afirma Pachelli.

O problema é como chegar a esses lugares. O custo de erguer usinas Brasil afora é alto. Além disso, os sócios não querem que o crescimento dependa apenas de grandes companhias. "O pequeno cliente não pode ser desprezado", diz Elaine. O desafio de contemplar um mercado pulverizado e dar conta da área geográfica brasileira é descomunal. Sobre o que deve ser feito, EXAME PME ouviu Caio Queiroz, dono da Reclicagem, especializada em gestão ambiental, e Renato Mantoani, sócio da Dallogis, empresa paulista de logística e distribuição.


>>> continua...

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/insumo-lampada-fluorescente-reutilizaveis-elaine-menegon-examepme-563401.shtml

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Existe líquido que não molha?

por Tiago Jokura

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Existe, sim! Mas isso depende da composição química não só do líquido como também da superfície onde ele é depositado. O mercúrio que corre dentro dos termômetros, por exemplo, não molha o vidro, nem qualquer tipo de papel, mas, se for jogado sobre uma superfície de ouro, a bolinha de mercúrio se desfaz, espalhando-se. O que determina se um líquido molha ou não é uma disputa entre as forças de coesão – que mantêm moléculas e átomos de um mesmo material unidas – e as forças de adesão – determinadas pela atração que as partículas de um material exercem sobre partículas de outros materiais. Ou seja, um líquido molha quando as partículas da superfície geram uma atração maior do que a atração das partículas entre si. E, claro, se a superfície tiver poros, olíquido parece molhar mais, porque suas partículas se depositam nesses orifícios.

SECOS E MOLHADOS
Ligação entre os átomos de mercúrio é seis vezes mais forte do que a das moléculas da água

PÓLO AQUÁTICO
As moléculas de água são polares – têm pólos negativo e positivo – e se aglomeram porque o hidrogênio, que tem carga elétrica positiva, é atraído pelo pólo negativo do oxigênio. Ou seja, o H de uma molécula se liga ao O de outra.

ATRAÇÃO FATAL
Quando encontram o vidro, as moléculas de H2O em contato com a superfície se desfazem, estabelecendo ligações O-H com as moléculas do vidro (SiOH). Por isso, as moléculas de água se espalham e “molham” a superfície.

METAL DA GOTA
O mercúrio é formado por átomos com 80 elétrons e se apresenta na forma líquida – uma exceção entre os metais – porque os elétrons das camadas mais distantes do núcleo não estabelecem uma interação forte o suficiente com os vizinhos para torná-lo sólido.

NÃO ROLA QUÍMICA
Em contato com uma superfície de vidro, os átomos de mercúrio não sentem atração físico-química pelas moléculas de SiOH, preferindo se ligar entre si. Ou seja, a força de coesão é maior do que a de atração. Mas, se a superfície fosse metálica, isso seria diferente...

CONSULTORIA: PETER TIEDEMANN, DENISE PETRI E FERNANDO R. ORNELLAS, DO INSTITUTO DE QUÍMICA DA USP

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/ciencia/pergunta_292563.shtml

Refrigerantes: É isso aí

De bebidas vendidas em farmácias e indicadas para tratar dor de barriga, os refrigerantes viraram símbolo de rebeldia e hoje estão entre os nomes mais conhecidos do mundo

por Celso Miranda e Ricardo Giassetti

"Amada minha, ficarei deveras lisonjeado se aceitares me acompanhar à pharmacia para um xarope carbonatado.” Um convite para tomar xarope na farmácia pode não soar como uma cantada lá muito romântica hoje em dia, mas, no fim do século 19, era tudo que uma jovenzinha americana queria ouvir. Afinal, quem não queria experimentar a grande onda, os refrigerantes? Os primeiros deles nasceram numa época em que se confundiam as propriedades medicinais das fontes de águas minerais com as recentes invenções de Joseph Priestley (1767) e John Mathews (1832). Priestley criou um meio de produzir água gaseificada artificialmente, a soda. Mathews desenvolveu o que ficaria conhecido como soda fountain, um aparato que produzia água com gás de forma simples, diretamente no balcão da farmácia. Acreditava-se que a água gaseificada tinha propriedades terapêuticas e por isso ela era recomendada para diversos tipos de tratamento, de simples cólicas à poliomielite.

Por volta da metade do século 19, já era comum encontrar fontes de soda instaladas nas farmácias por todos os Estados Unidos. “Não se sabe exatamente quem foi o primeiro a colocar substâncias adoçantes e corantes na água gasosa, mas certamente isso aconteceu numa farmácia, onde as misturas eram feitas e vendidas como tônicos”, diz Jorge Fantinel, engenheiro químico e consultor das empresas do setor, autor de Os Refrigerantes no Brasil. As primeiras experiências foram feitas com xarope de limão, a soda limonada. Imediatamente depois vieram as misturas com morango, noz-de-cola – um fruto africano parente do cacau, rico em cafeína, conhecido no Brasil como orobô – e ginger-ale, feito de gengibre. Nessa época, eles ainda não tinham o nome de refrigerantes e eram chamados de xaropes gasosos. Mas, vendidos a 1 centavo de dólar, já eram um sucesso.

O crescimento do consumo fez muitas farmácias se transformarem em pontos de encontro. Outras deixaram de lado a venda de remédios para aumentar o espaço de atendimento dos ávidos bebedores de xaropes gasosos. Fenômeno semelhante ocorreu com os proprietários, que começaram a competir pelos fregueses criando xaropes cada vez mais elaborados, fechando suas lojas para se dedicar à produção e venda no atacado. As três maiores marcas norte-americanas atuais foram criadas num espaço de pouco mais de dez anos, por três desses ex-farmacêuticos. Charles Alderton inventou a fórmula da Dr. Pepper, em 1885. No ano seguinte John Pemberton tirou da manga um concentrado com “qualidades estimulantes” à base de noz-de-cola, folhas de coca e outros ingredientes ao qual daria o nome de Coca-Cola. Em 1898 surgiu a Pepsi-Cola, que usava a mesma noz-de-cola e uma enzima para “ajudar na digestão”, a pepsina.


Matéria completa: http://historia.abril.com.br/ciencia/refrigerantes-isso-ai-434732.shtml

Tabela Periódica em Vídeos


Muito legal o que esse grupo de cientistas da Univeristy of Nottinghan fez com os elementos da tabela periódica: um vídeo explicativo para cada elemento químico da tabela.

Dos vídeos que assisti, o único que possui legendas em português é o urânio, mas se quiser "improve your english" o Hélio possui legendas em inglês

Aqui está o link para A tabela periódica em vídeos

Use sem moderação

terça-feira, 25 de maio de 2010


SUPER Novas

Bola da Copa 2010 terá tecnologia antifrangos

A bola, que se chama Jabulani ("celebrar" em zulu), é coberta por pequenas ranhuras que aumentam seu atrito com o ar. É uma tentativa de corrigir as deficiências da bola Teamgeist, que foi usada naCopa de 2006 e recebeu críticas - como era lisa demais, ela praticamente não girava no ar, o que modificava sua trajetória e enganava os goleiros.

http://super.abril.com.br/esporte/bola-copa-2010-tera-tecnologia-antifrangos-535959.shtml





Você consome 34 gigabytes de informação por dia

por Bruno Garattoni

Estudo mostra que a avalanche de dados é ainda maior do que se pensava


Estudo feito nos EUA mostra que as pessoas passam quase 12 horas por dia consumindo informação - e leem ou ouvem mais de 100 mil palavras por dia.


TOTAL: 11,8 horas por dia - 33,8 gb - 100 564 palavras o equivalente a uma bíblia por semana

*Fonte How Much Information 2009, Universidade de Berkeley.


Por que tem gente que come muito e não engorda?

Genes, hormônios e músculos são cúmplices desse ato de covardia

por Claudia Carmello

Atenção: este texto está recheado de informações que podem causar indigestão a quem luta contra a balança. Resumindo: ou você nasce "magrode ruim" ou, sinto muito, vai ter que malhar e fechar a boca para ficar com o peso ideal.

São diferenças no metabolismo que fazem com que algumas pessoas queimem mais calorias do que a média para manter o corpo funcionando, ou depositem menos gordura no tecido adiposo. "Assim como os carros enchem o tanque com gasolina ou álcool e usam esses combustíveis para rodar, nós nos abastecemos com gordura e a armazenamos, tirando dela a nossa energia", explica o endocrinologista Marcio Mancini, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade. "Daí, existem os carrões com motores potentes e grandes consumidores de combustível (esses são os ‘magros de ruim’) e os carros com motor de 1 000 cilindradas (esses são as pessoas com dificuldade para perder quilos)", completa.

O que fazer para ser um Land Rover e não um Uno Mille? Bem, a chance é grande de que você já nasça como um ou como outro. Estudos com gêmeos têm mostrado que a genética contribui com nosso peso corporal em 40 a 70%.Genes da obesidade têm sido identificados, o que mostra que alguns corpos já viriam programados para gastar mais fazendo as mesmas coisas. Seguindo na analogia, se seu corpo é um 4x4, você terá direito a comer mais - ou ser abastecido mais frequentemente.

E tem mais: os magros de ruim talvez sejam uma (invejada) minoria porque a seleção natural favoreceu o seu oposto, a eficiência energética. Com os grandes períodos de fome que a humanidade enfrentou, sobreviveram principalmente as pessoas poupadoras de reservas e as ávidas por comida. É isso: da próxima vez que encontrar algum magrinho mandando ver no brigadeiro, pare e pense: "Coitado, não guarda uma energia!"

Máquina de emagrecer
Conheça os fatores que favorecem os chamados "magros de ruim".

SORTE NOS GENES
Alguns genes têm sido associados a acúmulo de gordura. O mais famoso é o FTO. Um estudo alemão recente, publicado na revista Nature, mostrou que ratos que não têm o FTO nunca ficam obesos. Mesmo comendo muito e se mexendo pouco, queimam muitas calorias. Como? Quem descobrir deve ficar muito rico.

METABOLISMO ACELERADO
Para viver, é preciso ingerir diariamente um número X de calorias. Essa é a taxa metabólica basal - a base necessária para respirar, raciocinar, manter os órgãos funcionando. Algumas pessoas nascem com essa taxa basal muito alta, o que permite botar muitas calorias pra dentro, pois elas já têm uso definido.

FOME SIM, GORDURA NÃO
Um estudo da Universidade da Califórnia mostrou que a serotonina, neurotransmissor que controla a fome e a deposição de gordura, faz as duas coisas por canais distintos. Acredita-se que alguns dos comilões que não engordam têm a sinalização da fome funcionando bem, e a da deposição de gordura com alguma falha.

DISCIPLINA
Muito "magro de ruim" por aí pode ser uma farsa. Há magrinhos que comem bastante nas refeições, mas nunca fora de hora. Já alguns com excesso de peso têm almoços e jantais frugais, mas sucumbem a ataques de fome repentinos e beliscam guloseimas entre as refeições.

MÚSCULOS
Genética não é tudo. A quantidade de músculos do corpo também faz com que alguns tenham um gasto calórico maior do que outros - e, portanto, possam comer mais sem engordar. Para ter uma ideia, 1 quilo de músculo torra 80 calorias por dia simplesmente para existir, enquanto 1 quilo de gordura gasta só 5 calorias.

JUVENTUDE
Você conhece alguém em seus 50 ou 60 anos que coma muito e nunca engorde? Ou seus exemplos são sempre de jovenzinhos? Nossa massa magra diminui paulatinamente com o avançar da idade, e a quantidade de atividade física diária também costuma diminuir. Mais magros e sedentários, deveríamos comer muito menos pra manter o peso - difícil, né?

http://super.abril.com.br/alimentacao/tem-gente-come-muito-nao-engorda-543202.shtml


Por que a cerveja congela se pegarmos no meio da garrafa?

Respostas


É pura química. Afinal de contas, ninguém mandou agitar moléculas com essa sua mão boba

por Camila Monroe

A cerveja está lá, paradinha no freezer, perfeita para saciar a sede. Na pressa, você pega a garrafa de qualquer jeito, se esquecendo daquela aula de química em que o professor disse que, ao serem estimuladas por fatores como calor ou movimento, as moléculas de uma substância reagem. No caso dacerveja, elas reagem muito mal, passando de líquidas para sólidas, agitadas pela proximidade da mão de quem vai servir (ver quadro Exame do toque).

Claro, as garrafas de cerveja não são as únicas sujeitas ao congelamento instantâneo. Acontece que, diferentemente de sucos, refrigerantes ou mesmo latinhas de cerveja, elas costumam ser armazenadas em lugares que marcam menos de 0º - é essa exigência por uma loira tão gelada que a deixa sempre a perigo. Mas calma: não precisa começar a beber cerveja quente. É só lembrar de pegar a garrafa sempre pelo gargalo.

Exame do toque
Entenda a pegada que congela a cerveja

1. Abaixo de zero
Se a cerveja é feita basicamente de água, deveria congelar em uma temperatura negativa, não? Ou aquele -5º do freezer do bar é só decoração? Calma, não estão enganando você. Acontece que, por ficarem paradinhas dentro da garrafa, as moléculas "esquecem" de virar cristais de gelo. Aí vem a sua mão quentinha para lembrá-las.

2. Mão boba
Quando você encosta na garrafa, sua mão esquenta o vidro, o que não é nada bom. Há duas opções melhores: pegar pelo gargalo, onde não há contato com o líquido, ou pela parte de baixo, onde o vidro mais grosso funciona como isolante, dificultando o congelamento.

3. Estupidamente gelada
O gás carbônico presente na cerveja se solta das paredes da garrafa, causando uma agitação interna. Um único cristal se forma, e vai dando origem a muitos outros, que originam outros... que transformarão toda a água em gelo. A saideira?

Fontes Luciano Horn, gerente corporativo de desenvolvimento de cerveja da AmBev, a Companhia de Bebidas das Américas.

LIXO ELETRÔNICO: A rota do lixo


LIXO
Foto: Alexandre Battibugli

Imagem:Cedir, da USP: o centro pode evitar o despejo de 1 000 PCs por mês em lixões


Iniciativas de reciclagem e uma nova lei podem reduzir o impacto nocivo do descarte de eletrônicos

Priscila Jordão
Revista Info Exame – 04/2010
Um celular novo, um televisor cheio de recursos, um notebook mais leve - depois de certo tempo, todos têm necessidade ou vontade de comprar novos produtos para substituir os que ficaram obsoletos. Surge, então, um problema: o que fazer com os eletrônicos antigos? É possível doá-los ou vendê-los. Mas na maioria das vezes o destino é o lixo. Com isso, a montanha de resíduos eletrônicos cresce em alta velocidade. De acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), o volume anual de eletrônicos descartados no planeta aumenta 40 000 toneladas todos os anos.

No Brasil, a luz amarela já se acendeu há algum tempo. O relatório da ONU critica a falta de estratégias do país para lidar com o problema. Depois de 19 longos anos de discussão, a Política Nacional de Resíduos Sólidos foi aprovada em março na Câmara dos Deputados. Pela primeira vez, uma lei distribui a responsabilidade sobre os resíduos entre fabricantes, governo e sociedade.

As empresas serão obrigadas a recolher e dar destino adequado a seus produtos, enquanto o governo e os consumidores não podem fazer descaso do assunto. A lei proíbe a eliminação de resíduos onde possa haver contaminação da água ou do solo. Ainda precisa passar pelo Senado e ser sancionada pela Presidência da República. Mas o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, acredita em sua aprovação.

CHUMBO NA ÁGUA
O principal problema do lixo eletrônico no país é que ainda não há a prática de dar a ele um destino específico. Poucos fabricantes têm um esquema para recolher produtos descartados. "O material vai parar em aterros sanitários junto com o lixo comum", diz Tereza Carvalho, diretora do Centro de Computação Eletrônica da Universidade de São Paulo (USP). Como os aparelhos contêm metais pesados, como chumbo, níquel e cádmio, as consequências são terríveis para o ambiente.

Matéria-prima ou poluição?
Veja aqui o caminho que o lixo tecnológico percorre entre sua casa e o destino final, com ou sem a reciclagem

Um exemplo está nos monitores e televisores de tubo. Com a popularização das telas de cristal líquido, eles são descartados aos milhares. Cada um contém, em média, 1,4 quilo de chumbo. Uma camada do metal fica logo atrás da tela, para proteger o ser humano dos raios catódicos emitidos pelo tubo de imagem. Se ingerido, o chumbo causa danos ao sistema nervoso e reprodutivo. Uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente limita a quantidade de metais perigosos nos novos monitores, mas não pune o lançamento do lixo tóxico no solo. Em março, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo multou a prefeitura de Bauru por irregularidades em seu aterro sanitário. A falha pode estar ligada à suspeita de contaminação por chumbo do Aquífero Bauru, que abastece mais de 200 cidades em São Paulo e Minas Gerais. Um relatório da Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural da cidade apontou um nível de chumbo acima do permitido para os 14 poços monitorados.

RECICLAR É PRECISO
Algumas ONGs, fabricantes e operadoras de telefonia tomaram iniciativas para dar um fim apropriado ao lixo eletrônico. Um dos exemplos é o Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (Cedir) da USP, inaugurado em dezembro.

Fonte:

domingo, 23 de maio de 2010

Após denúnica do Greenpeace, Nestlé lança campanha para salvar florestas


Thays Prado 19 de maio de 2010



Em meados do mês de março, o Greenpeace viralizava uma campanha na internet para denunciar que a Nestlé usava óleo de palma da empresa indonésia Sinar Mas para fazer o famoso chocolate KitKat. O problema é que a organização destrói a mata nativa, o que provoca a morte dos orangotangos da região e contribui para que a Indonésia seja o terceiro maior emissor de gases do efeito-estufa (leia o post que publicamos na época e veja o vídeo da campanha).

A Nestlé respondeu imediatamente que pararia de comprar o óleo de palma da Sinar Mas. Depois de ouvir centenas de milhares de pessoas dizendo que não consumiriam mais seus produtos, a empresa lança, agora, uma nova política interna que exclui o desmatamento de florestas tropicais de sua linha de produção. Ou seja: não vai comprar nenhuma matéria-prima de fornecedores que tenham plantações ou fazendas de alto risco ligadas ao desmatamento.

O Greenpeace se comprometeu a monitorar a política da Nestlé para verificar se o prometido será mesmo cumprido.

Esse é mais um exemplo de que a mobilização funciona para transformar os maus hábitos das empresas.

Fotos de ©Greenpeace.org

Leia também:
Nestlé tera política contra desmatamento

Não sabe as siglas ecológicas??? Aprenda aqui

O link a seguir pertence ao site planeta sustentável e possui uma série de palavras num extenso glossário para você entender o que significam algumas siglas ou palavras relacionadas à vida sustentável

http://planetasustentavel.abril.com.br/glossario/a.shtml




terça-feira, 18 de maio de 2010

Quanto você utiliza de água?

Ainda gastamos muita água. A cada dia desperdiçamos água sem saber que ela é um bem precioso.
Muitas vezes consumimos água sem saber. Até mesmo quando consumimos outras coisas.

Veja a seguir quanto de água gastamos para o produzir alguns produtos que consumimos:

Reciclagem: entenda os símbolos da embalagem

Você conhece todos os símbolos das embalagens ? Sabe o destino de cada tipo de embalagem?

Veja a seguir:

Dúvida Cruel

Como o boi engorda comendo só grama?

Na verdade, quem transforma o capim em energia são micro-organismos

por Vanessa Vieira

Por mais benéficos que sejam os vegetais, alguém que baseasse sua dieta apenas em folhas ficaria sem uma série de nutrientes importantes para a sobrevivência. Então como é que o boi, que pode pesar até 1 000 quilos, se vira só com uma graminha? A grande diferença está nos 3 pré-estômagos que o bicho possui, chamados de retículo, rúmen e omaso. Nesses órgãos acontece a fermentação, que permite a esses animais digerir alimentos fibrosos, como ocapim, e obter energia (ver quadro Ruminações, abaixo).

Os seres humanos não produzem a enzima celulase, necessária para digerir a celulose desses alimentos. Os bois também não. Mas eles contam com a ajuda de bactérias, protozoários e fungos presentes nos pré-estômagos, com quem vivem numa relação de simbiose. São esses micro-organismos que fabricam a enzima, fermentam a celulose e se multiplicam - e é essa multiplicação que garante o rebanho. "O boi tem uma capacidade que os humanos não têm: consegue extrair muita energia e nutrientes dos vegetais. Assim, basta que ele coma capim para chegar a 500 quilos", diz Luiz Gustavo Pereira, especialista em nutrição de ruminantes da Embrapa. Tudo bem: como canta Djavan, você "tem o álibi / de ter nascido ávido / e convivido inválido / mesmo sem ter havido".


Fontes Ana Paola Monegaglia, nutricionista diretora da Nutribalance Consultoria Nutricional; Breno Mourão de Sousa, veterinário e especialista em avaliaçao de alimentos para ruminantes.


fonte: http://super.abril.com.br/mundo-animal/como-boi-engorda-comendo-so-grama-552158.shtml

SUPER Novas

Mosquito combate a dengue

Mutante destrói o Aedes aegypti

Este ano, já houve 109% mais casos de dengue que no mesmo período de 2009. Mas a Universidade de Oxford está desenvolvendo um Aedes aegyptimutante, que poderia erradicar a doença. Ele carrega uma modificação genética que funciona como uma bomba-relógio. O mosquito vive e se reproduz normalmente, mas gera descendentes com defeito - não conseguem criar asas e voar, e logo morrem. Os cientistas acreditam que, se liberado na natureza, o mutante extinguiria o Aedes em 9 meses.


fonte: http://super.abril.com.br/mundo-animal/mosquito-combate-dengue-552061.shtml

De que é feito gel para cabelo?


Alho, pólen e urtiga

A receita do gel Bozzano é praticamente a de uma sopa bem temperada. Criada para tentar manter em pé aquele seu penteado nervoso

por Nathália Braga

A GOMA - Polivinil Pirrolidona
Plástico. Taí o truque que o Bozzano usa para fixar seu cabelo. O polivinil é um plástico fabricado em laboratório, a partir de petróleo. E também é o truque por trás dos laquês. Mas tem outra função: ajuda a fazer machucado sarar. Se misturado a iodo, forma um poderoso antisséptico, capaz de aniquilar micróbios. Por isso é muito usado pela indústria farmacêutica.

AS FLORES - Pólen
Se um batalhão de abelhas grudar em você, pode ser culpa do gel. É que o Bozzano tem pólen. Pólen de flor mesmo, do tipo que as abelhas gostam. Na verdade, a quantidade desses pequenos grãos amarelos é pouca no gel, então não há muito com que se preocupar. A função deles é deixar seus cabelos macios, graças ao estoque de vitaminas, proteínas e minerais que possuem. Essa mesma carga é usada em suplementos nutricionais.

A COMIDA - Extrato de allium sativam, gema de ovo, germe de trigo
Vai uma cabeça de alho para a sua cabeça? A piada é ruim, mas tem seu fundo de verdade... O alho tem ação adstringente e tira resíduos do cabelo. Por isso está no gel. É alho desodorizado - sob temperatura alta ou misturado a certos compostos, ele perde o cheirinho. Tem mais comida no gel: ovo, cheio da vitamina pantenol D - que previne a queda de cabelo - e germe de trigo, que garante vitamina E, responsável por manter a elasticidade dos fios.

A ENERGIA - Ginseng Brasileiro
Esse chega pra dar uma pilhada no seu cabelo. Na crença do povo e dos adeptos da medicina alternativa, o ginseng tem ação estimulante - e é usado até para revigorar a potência sexual. No entanto, não há estudos científicos que comprovem esse efeito. No gel, ele promete reanimar a cabeleira, fortalecendo os fios com nutrientes.

A ALERGIA - Urtiga
Folhas de urtiga têm ácido fórmico, uma substância capaz de deixar sua pele vermelha. E de provocar uma coceira braba. Já para os cabelos, a urtiga até faz bem. Ajuda a reduzira oleosidade. Por isso mesmo aparece bastante em xampus para cabelos oleosos.


Fontes Angel Lizárraga, diretor da Associação Brasileira de Cosmetologia; Everton de Freitas, químico da Biotec Dermocosméticos; Fernando Dutra, professor da Universidade Cruzeiro do Sul; Liane Bender, professora da PUC-PR; Maria Valéria Velasco, professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP e Maurício Pupo, diretor da Ipupo Consultoria. Hypermarcas, dona da marca Bozzano, e Provider, fabricante do gel, não quiseram se pronunciar.


fonte: http://super.abril.com.br/cotidiano/alho-polen-urtiga-552104.shtml

Não acha onde morar? More num contêiner

Na Holanda, mais especificamente em Amsterdam, a moda agora é morar num contêiner.



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MORADIA

A vila dos contêineres

Estudantes de Amsterdã se mudam para apartamentos de lata

Em 1937, o americano Malcom McLean inventou grandes caixas de aço para armazenar e transportar fardos de algodão:os contêineres, hoje essenciais para o comércio na economia globalizada. Mas você aceitaria viver dentro de um? Na cidade de Amsterdã, capital da Holanda, fica a maior vila de contêineres do mundo:com aproximadamente 1 000 apartamentos de metal.


Ela fica a 4 quilômetros do centro e foi construída para atender à demanda por alojamentos estudantis na cidade. Os contêineres foram comprados na China, onde passaram por uma reforma e ganharam os equipamentos básicos de um apartamento, como pia, banheiro, aquecedor e isolamento acústico. Eles foram levados de navio para a Holanda e empilhados com guindastes para formar um prédio de 5 andares, que foi inaugurado em 2006 e hoje abriga cerca de 1 000 estudantes.

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Os contêineres são pequenos, e o prédio não tem elevador (é preciso subir de escada). Mas, como o aluguel custa 320 euros por mês, barato para os padrões de Amsterdã, ninguém reclama. “No começo fiquei apreensivo, mas hoje acho bem eficiente”, diz o estudante alemão Torsten Müller, que vive lá há 6 meses. O sucesso foi tão grande que a empresa responsável pelo projeto já construiu outra vila num subúrbio de Amsterdã – e também está erguendo um hotel na cidade de Yenagoa, na Nigéria, para turistas que quiserem ter a experiência de dormir num contêiner. Mas com acomodações de luxo – lata por fora, quatro-estrelas por dentro.