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domingo, 31 de outubro de 2010

Homem na Lua: 40 anos

Homem na Lua: 40 anos


Em 20 de julho de 1969, os astronautas americanos Neil Armstrong e Edwin "Buzz" Aldrin se tornaram os primeiros seres humanos a caminhar na Lua. Depois deles, mais 10 astronautas, todos dos EUA, exploraram a superfície lunar


Leia aqui o artigo completo




Como funciona
a Nasa

Como funciona o
ônibus espacial


Como funciona a Lua

Durante milhares de anos as pessoas olharam para a Lua, imaginando o que haveria por lá. Em 1969, um astronauta pisou nela. O que há de especial na Lua? Do que ela é feita, e por que ela se mostra de maneira diferente conforme mudam suas fases?



Como funcionarão
os robonautas

Como funcionava
a Apollo



Moonwalk One em DVD

Para quem não pôde assistir os primeiros passos do homem na Lua, eis uma nova chance: a Nasa pretende relançar Moonwalk One, o vídeo oficial do pouso da Apolo 11.

Leia mais em VEJA.com

FONTE: http://ciencia.hsw.uol.com.br/40-anos-na-lua.htm

sábado, 30 de outubro de 2010

10 tecnologias da Nasa que você usa diariamente
por Cristen Conger - traduzido por HowStuffWorks Brasil

Introdução a 10 tecnologias da Nasa de uso diário

Em 1958, o presidente americano Dwight Eisenhower (1953-1961) assinou a Lei do Espaço, criando oficialmente a Agência Espacial Americana, a Nasa. Desde o começo, o propósito do novo grupo se estendia além das espaçonaves e das botas lunares. A lei estipulava que suas pesquisas e avanços deveriam beneficiar toda a população, e em seus 50 anos de história, a Nasa certamente preencheu esse requisito.

As missões Apollo à lua renderam o desenvolvimento de várias tecnologias que são usadas no nosso dia a dia
Nasa
As missões Apollo à lua renderam o desenvolvimento de várias tecnologias que são usadas no nosso dia a dia

Embora a maioria das pessoas nunca tenha pisado na lua, todas provavelmente estão em contato com alguma tecnologia da Nasa que se transformou em produto de uso diário. Em parceria com várias equipes de pesquisa e companhias, a Nasa continua a gerar uma vasta gama de novas tecnologias e produtos que melhoram o nosso cotidiano. Passos básicos em saúde, segurança, comunicações e até em entretenimento encontram raízes no braço do governo americano normalmente associado com espaçonaves e pessoas flutuando. Na verdade, a Nasa registrou mais de 6.300 patentes com o governo americano [fonte: Nasa Scientific and Technical Information].

Todos os anos, desde 1976, a Nasa vem publicando uma lista de toda tecnologia e produto ligado à sua pesquisa. O jornal "Spinoff", da Nasa, destaca esses produtos, que incluem coisas como marcapassos melhorados, máquinas de exercícios com tecnologia de ponta e rádio satélite. Esses produtos se tornaram possíveis graças às ideias e à inovação da Nasa.

Mas não é preciso ser um cientista de foguetes para usar muitas dessas tecnologias. Conheça dez dessas tecnologias que se transformaram em produtos de uso diário.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Como funcionam os aerogéis
por Heather Quinlan - traduzido por HowStuffWorks Brasil

O Aerogel, um material criado a partir de uma aposta entre dois cientistas no final dos anos 1920, pode ser a substância mais única da Terra. Ele é o mais leve sólido existente no planeta - o Livro Guinness dos Recordes também afirma isso -, mas pode suportar de 500 a 4.000 vezes o seu próprio peso (dependendo para quem você pergunta) [fonte: Nasa JPL, Guinness; Steiner, Zero-Gravity]. Uma polegada cúbica de aerogel poderia cobrir uma área de 5.350 m2 - o equivalente a um campo de futebol americano.

Aerogéis são conhecidos como fumaça congelada, devido à sua aparência azulada e fantasmagórica
NASA/JPL-Caltech
Aerogéis são conhecidos como fumaça congelada, devido à sua aparência azulada e fantasmagórica

O aerogel permite respirar e é à prova de fogo, e absorve tanto água quanto óleo. Ele também é incrivelmente forte, considerando seu peso - 2 g de aerogel conseguem suportar 2,5 kg de peso. Os aerogéis podem ser ótimos condutores elétricos, mesmo quando feitos de materiais diferentes. E também são um dos melhores isolantes térmicos já conhecidos [fonte: Steiner, Zero-Gravity]. Então por que os aerogéis não têm o reconhecimento merecido?

Infelizmente, produzir tum produto tão único toma uma quantidade extraordinária de tempo e dinheiro, em parte porque apenas uma porção muito pequena de aerogel é feita por vez. Embora produzir mais aerogel por vez possa levar os preços para baixo, o processo e os materiais vêm com o alto preço de US$ 1 por centímetro cúbico. A cerca de US$ 46 mil o quilo, o aerogel é atualmente mais caro que o ouro [fonte: Nasa JPL, FAQs]!

Leia também

  • Como funcionam as estruturas inteligentes
  • Como funcionam os exoesqueletos
  • Como funcionam as células de combustível
  • Como funciona a luz
  • O que é a sílica gel?
  • O que é supercondutividade?
  • Um produto tão valioso mereceria ficar ao lado dos diamantes e pérolas em uma caixa de joias herdada. Mas é mais provável que o aerogel seja encontrado isolando um foguete ou engrossando tinta do que adornando pescoços, braços e dedos de socialites abastadas. Apesar de os aerogéis não serem tão glamourosos quanto o ouro, eles desempenham suas tarefas sem igual.

    Neste artigo, vamos explorar o que torna o aerogel único, de sua descoberta na Califórnia, no final dos anos 1920s, até sua viagem para coletar poeira espacial, em 1999. Também vamos ver o que o futuro reserva para os aerogéis e se há de fato uma forma de torná-los mais baratos para o público geral. Finalmente, vamos indicar como você pode fazer seu próprio aerogel - surpreendentemente, ele pode ser feito.

    Continue lendo para aprender mais sobre como o aerogel surgiu e como essa substância adaptável é feita.

    quinta-feira, 28 de outubro de 2010

    10 invenções da China Antiga
    por Joshua Clark - traduzido por HowStuffWorks Brasil

    Nós não percebemos como muitas coisas são importantes para nós no mundo moderno. Cabos de fibra ótica entregam enormes quantidades de informação quase à velocidade da luz. Você pode entrar em seu carro e falar seu destino a um sistema de navegação GPS, e uma voz digitalizada sem vida dita orientações fáceis de seguir. Nós temos isso bem aqui no século 21.

    Por conta de invenções como os navegadores GPS, estaríamos nos esquecendo da contribuição de antigas culturas para a base do que construímos hoje?
    Roberta Casaliggi/iStockphoto
    Por conta de invenções como os navegadores GPS, estaríamos nos esquecendo da contribuição de antigas culturas para a base do que construímos hoje?
    À medida que o tempo passa, fica mais fácil ignorar as contribuições daqueles que vieram antes de nós. Ainda no século 19, Charles Duell, o responsável pelas patentes dos EUA, supostamente observou que tudo o que poderia ser inventado já havia sido inventado.

    Se Duell disse mesmo tal coisa, ele claramente estava por fora. Os séculos 20 e 21 viram enormes explosões de inventidade. Contudo, suas supostas palavras também revelaram uma compreensão do que parece ter sido perdido. Ele compreendia que os humanos tinham vivido flashes de brilhantismo e fizeram descobertas importantes através da história. Ele também entendia que esses avanços tinham acelerado tanto o progresso humano, que tudo o que se seguiu a partir deles parece ter sido construído sobre a fundação fornecida por essas invenções antigas.

    Talvez nenhuma outra civilização antiga tenha contribuído mais para o avanço do progresso humano do que a chinesa. Aqui estão dez das maiores invenções dessa antiga nação, sem nenhuma ordem específica.

    quarta-feira, 27 de outubro de 2010

    Os aditivos da gasolina

    Durante a Primeira Guerra Mundial, descobriu-se que é possível adicionar uma substância química chamada chumbo tetraetila (TEC) à gasolina e aumentar de maneira significativa o índice de octanas, acima da combinação octano/heptano. Categorias mais baratas de gasolina poderiam ser usadas adicionando o chumbo tetraetila. Isso levou à difusão do uso da gasolina com "etila" ou "com chumbo". Infelizmente, as conseqüências da adição de chumbo à gasolina são:
    • o chumbo entope e inutiliza o catalisador em minutos;
    • a Terra se reveste por uma fina camada de chumbo, que é tóxica para muitos seres vivos (inclusive humanos).
    Quando o chumbo foi proibido, a gasolina ficou mais cara porque as refinarias não podiam aumentar os índices de octanas das categorias mais baratas. Aviões de motor a pistão ainda usam gasolina com chumbo e índices de octanas de 100 ou 115 são comumente usados em motores de altíssimo desempenho (a propósito, aviões a jato queimam querosene).

    Um outro aditivo comum é o MTBE. MTBE é o acrônimo para éter metil-butil terciário, uma molécula razoavelmente simples que é criada a partir do metanol. Clique aqui para ver a estrutura química do MTBE.

    O MTBE passou a ser adicionado à gasolina por dois motivos:

    1. Ele aumenta a octanagem.
    2. Ele é um aditivo oxigenado, ou seja, acrescenta oxigênio à reação durante a queima. Por definição, um aditivo oxigenado reduz a quantidade de hidrocarbonetos não queimados e monóxido de carbono no escapamento.
    O MTBE começou a ser adicionado à gasolina amplamente depois que a Lei do Ar Limpo, de 1990, entrou em vigor. A gasolina contém de 10 a 15% de MTBE.

    O principal problema com o MTBE é que ele é considerado cancerígeno e mistura-se com a água facilmente. Se ocorrer um vazamento de gasolina com MTBE de um tanque subterrâneo em um posto, ela pode entrar em contato com a água de lençóis freáticos e contaminar os poços. É claro que o MTBE não é a única substância a entrar em contato com a água freática no caso de vazamento. O mesmo ocorre com a gasolina e com uma série de outros aditivos da gasolina mas, nos últimos anos, o MTBE ganhou destaque.

    De acordo com esta página na EPA (site em inglês):

      "Embora não haja uma regulamentação estabelecida sobre a água potável, a USEPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA) publicou uma recomendação quanto à água potável de 20 a 40 microgramas por litro (µg/L) com base nos limites de sabor e odor. A concentração dessa recomendação tem como objetivo fornecer uma ampla margem de segurança quanto aos efeitos não-cancerígenos, além de respeitar os limites normalmente aceitos para efeitos cancerígenos potenciais".
    A substância que tem mais chances de substituir o MTBE na gasolina é o etanol (álcool normal) e isto já está ocorrendo em vários estados dos EUA, em que é adicionado à gasolina na proporção de 10%. Ele é um pouco mais caro que o MTBE, mas não é uma ameaça de câncer.

    FONTE: http://ciencia.hsw.uol.com.br/gasolina4.htm

    terça-feira, 26 de outubro de 2010

    O que é octana?

    Se você já leu Como funcionam os motores de carros, sabe que quase todos eles são equipados com motores a gasolina de quatro tempos. Um destes tempos é o tempo de compressão, no qual o motor comprime um cilindro cheio de ar e gasolina em um volume muito menor, antes de dar a ignição através da vela de ignição. A quantidade de compressão é chamada de taxa de compressão do motor. Um motor típico pode ter uma taxa de compressão de 8 para 1, mas ultimamente têm surgido motores com 10 para 1 ou mais. Consulte Como funcionam os motores de carros para mais detalhes.

    O índice de octanas da gasolina mostra quanto o combustível pode ser comprimido antes de entrar espontaneamente em ignição. Quando a gasolina entra em ignição por compressão e não pela faísca da vela de ignição, ocorre a detonação no motor. A detonação pode danificar um motor e isto você não quer que aconteça. A gasolina com menor proporção de octanas (como a gasolina comum de 87 octanas) suporta uma quantidade menor de compressão antes de entrar em ignição.

    A taxa de compressão do motor determina a octanagem da gasolina que você deve usar em seu carro. Uma maneira de aumentar a potência de um motor de uma determinada cilindrada é aumentar sua taxa de compressão. Portanto, um "motor de alto desempenho" possui uma maior taxa de compressão e requer um combustível com mais octanas. A vantagem de uma alta taxa de compressão é que seu motor ganha mais potência em cavalos-vapor (cv) para uma determinada cilindrada e é isto que faz dele um motor de "alto desempenho". A desvantagem é que esta gasolina de mais octanas é mais cara.

    O nome "octana" tem origem no seguinte: quando você leva petróleo bruto para uma refinaria para ser "craqueado", você acaba obtendo cadeias de hidrocarboneto de diferentes comprimentos. Estes diferentes comprimentos de cadeias podem ser separados uns dos outros e misturados para formar diferentes tipos de combustível. Por exemplo, metano, propano e butano são todos hidrocarbonetos. O metano possui somente um átomo de carbono. O propano possui três átomos de carbono interligados. O butano possui quatro átomos de carbono interligados. O pentano possui cinco, o hexano possui seis, o heptano possui sete e o octano possui oito átomos de carbono interligados.

    Acontece que o heptano aceita pouca compressão. Basta um pouquinho de compressão para ele entrar em ignição espontaneamente. O octano aceita muito bem a compressão e você pode comprimi-lo bastante sem que nada aconteça. A gasolina com 87 octanas contém 87% de octano e 13% de heptano (ou alguma outra combinação de combustíveis que apresente o mesmo rendimento que a combinação 87/13 de octano/heptano). A ignição ocorre espontaneamente nesta gasolina em um determinado nível de compressão e ela só pode ser usada em motores que não ultrapassem essa taxa.

    segunda-feira, 25 de outubro de 2010

    Como funciona a datação por carbono 14
    por Marshall Brain - traduzido por HowStuffWorks Brasil

    Introdução


    carbono 14
    Você já deve ter visto ou lido notícias sobre artefatos antigos fascinantes: em uma escavação arqueológica, um pedaço de ferramenta feita de madeira é encontrado e o arqueólogo descobre que ele tem 5 mil anos de idade. A múmia de uma criança é encontrada no alto dos Andes e um arqueólogo diz que a criança viveu há mais de 2 mil anos. Mas como os cientistas sabem a idade de um objeto ou de restos humanos? Que métodos eles usam e como é que esses métodos funcionam? Neste artigo, vamos examinar os métodos (prestando atenção especial na datação por carbono 14) pelos quais os cientistas usam a radioatividade para determinar a idade dos objetos.

    A datação por carbono 14 é uma maneira de determinar a idade de certos artefatos arqueológicos de origem biológica com até 50 mil anos. Ela é usada para datar objetos como ossos, tecidos, madeira e fibras de plantas usados em atividades humanas no passado relativamente recente.