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domingo, 21 de novembro de 2010

Sustentável e econômica: gaste 20% a menos de tinta ao imprimir

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A impressão de documentos de todo tipo pode acabar sendo uma grande forma de desperdício. Seja dentro de empresas, onde o volume normalmente é maior, ou no uso doméstico, onde qualquer tipo de desperdício a mais gera maior impacto financeiro, a impressão em papel pode ser uma vilã. O desperdício em temros ecológicos, causando grande impacto ao ambiente, como também financeiros, já que o papel branco e especialmente a troca de cartucho podem ser muito custosos.

Diversos movimentos e técnicas são utilizadas para poupar os materiais utilizados em impressão. Agora, você terá mais uma forma de fazê-lo. Ecofont é uma fonte que utiliza uma muito idéia simples, mas fascinante e muito efetiva para evitar o desperdício de tinta da sua impressora!

Mas como?

EcofontA Econfont possui design baseado na velha fonte Vera Sans. Porém, ela possui um pequeno, mas incrível diferencial: pequenos buraquinhos em todo o seu corpo, presentes em todo e cada símbolo. Esses furos proporcionam um gasto de tinta 20% menorna hora da impressão. Você vai poupar seu dinheiro e o ambiente, ambos muito afetados pela tintas e toners. E o melhor: os furos não fazem diferença alguma na leitura e aparência! Ao ser impressa eles se tornam apenas um detalhe imperceptível. Você obterá um documento com ótima qualidade de impressão, muito melhor do que o modo rascunho em termos de qualidade, ao mesmo tempo em que poupa recursos para você e para o mundo.

Instalação

Econfont pode ser instalada como qualquer outra. Depois de baixar, basta salvar o arquivo na pasta de fontes do seu computador (C:\WINDOWS\Fonts).

Como foi baseada na Vera Sans, fonte Open Source (possui código aberto), ela pode ser usada gratuitamente por qualquer pessoa.

fonte: http://www.baixatudo.com.br/ecofont

sábado, 20 de novembro de 2010

Movimento que cachorro faz para se secar pode trazer inovações

Pesquisa analisa movimento para desenvolver máquina de lavar com centrífuga mais eficiente

por Redação Galileu

Estudantes do Instituto de Tecnologia da Georgia, nos Estados Unidos, estudaram o movimento que os cachorros fazem quando molhados para desenvolver uma máquina de lavar mais eficientes.

Editora Globo
Pesquisadores analisaram movimento dos animais em câmera lenta

Com uma câmera de alta velocidade e técnicas de cinematografia e raio-x, o grupo registrou diversos mamíferos sacudindo água. A análise mostrou que, quanto maior o animal, menor o movimento sobre o eixo do corpo.

Ursos e cães de grande porte se sacodem a 4Hz, ou 4 balançadas por segundo. Animais pequenos, como ratos, se sacodem a 27Hz, ou 27 balançadas por segundo.

Também foi notado que a "sacudida" começa na cabeça e vai até o rabo, e a pele move-se mais rapidamente que a cabeça ou o corpo. A cabeça pode girar mais, criando um sólido ponto de partida para que uma onda de energia viaje pelo resto do corpo do animal.

Além disso, o chacoalho age como uma força centrípeta, ou seja, uma força que puxa o corpo para o centro da trajetória em um movimento circular. Essas descobertas podem, no futuro, ajudar no desenvolvimento de uma máquina de lavar que gaste menos energia e seja mais eficiente.

O vídeo a seguir mostra os movimentos captados em câmera lenta... aprecie!

fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI188763-17770,00-MOVIMENTO+QUE+CACHORRO+FAZ+PARA+SE+SECAR+PODE+TRAZER+INOVACOES.html


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Doença faz mulher de 61 anos ter pele de 40

Susan Johnson, cujo corpo produz colágeno em excesso, exibe pele lisa e sem rugas aos 61 anos de idade.

Da BBC

Por causa da doença, Johson tem fortes dores e inchaço nas juntas.Por causa da doença, Susan Johnson tem fortes
dores e inchaço nas juntas. (Foto: BBC)

Um distúrbio responsável pela produção de colágeno em excesso fez com que uma britânica de 61 anos tenha a pele de uma mulher de 40 anos.

Moradora de Colchester (leste da Inglaterra), Susan Johnson - cujo caso foi revelado pelo jornal "Daily Gazette" - sofre de uma rara doença chamada esclerodermia.

O distúrbio, que provoca um endurecimento anormal da pele, com perda de flexibilidade e mobilidade, ocorre quando o corpo produz colágeno (a proteína que nos faz parecer jovens) além da conta.

Muitas mulheres gastam milhares de reais em injeções de colágeno para melhorar o aspecto de sua pele e de seus lábios. A proteína também está presente em boa parte dos cremes antienvelhecimento.

Mas, embora o distúrbio deixe Johnson com pele firme no rosto, mãos, pescoço e pés, ele também causa fortes dores e o inchaço de suas articulações.

"Não tenho nenhuma pele solta nos meus braços, então carregar sacolas ou fazer compras é muito doloroso, e não tenho forças neles para me levantar da banheira", disse ela ao "Daily Gazette".

"Mesmo descascar uma batata pode ser difícil, já que os meus dedos são dobrados."

Clima úmido ou frio
Segundo Johnson, suas dores se intensificam ainda mais quando o clima está úmido ou frio. Ela conta que descobriu a doença no último inverno, quando a temperatura caiu e seus dedos começaram a formigar, além de ficarem azulados e avermelhados.

Inicialmente, os médicos acharam que Johnson sofria do fenômeno de Raynaud, distúrbio que impede que o sangue alcance os dedos das mãos e dos pés com a mudança de temperatura.

Mas, após passar por exames num hospital em Londres, ela foi diagnosticada com esclerodermia.

Os sintomas do distúrbio que acomete Johnson são semelhantes ao do reumatismo, mas a esclerodermia pode também afetar órgãos internos.

No caso da britânica, porém, só a pele foi afetada.

"Tenho 61 e digo ao meu marido, Keith, que parece que ele está casado com uma mulher de 30 anos", diz ela.

Tratamento
Para tratar a doença, que afeta três vezes mais mulheres do que homens, Johnson recorre diariamente a esteroides, remédios para circulação sanguínea e imunossupressores.

Não há causas conhecidas para a esclerodermia, mas sabe-se que ela não é contagiosa nem hereditária e que costuma se manifestar entre os 25 e os 55 anos.

Por enquanto, ela não tem cura, apenas um tratamento que alivia os seus sintomas.

fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/11/doenca-faz-mulher-de-60-anos-ter-pele-de-40.html


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

ENERGIA

ENERGIA LIMPA

Microalgas: os biocombustíveis do futuro?

Maria Lúcia Ghirardi, brasileira e cientista-chefe do NREL – Laboratório Nacional de Energias Renováveis, da Escola do Colorado, nos EUA, diz que, na próxima década, veremos, no mercado, biocombustíveis feitos a partir de microalgas. Nos Estados Unidos, todas as companhias de petróleo têm investido, ainda que em pequena escala, no desenvolvimento do ramo

- A A +

Thays Prado - Edição: Mônica Nunes
Planeta Sustentável - 27/07/2010

Microalgas são organismos unicelulares capazes de realizar fotossíntese, aproveitando a luz solar e absorvendo CO2 para sintetizar a própria biomassa. Exatamente por conta dessa definição, elas têm sido visadas, nos últimos anos, por diferentes setores, especialmente para a produção de biocombustíveis.

Nas usinas de açúcar e álcool, é possível utilizar a vinhaça – um subproduto poluente da produção do etanol – na produção de biodiesel de microalgas, que pode ser aproveitado nos próprios equipamentos do local.

Elas também são importantes para o seqüestro de CO2, o que tem atraído o interesse de indústrias muito poluidoras, como as cimenteiras, e as termelétricas. Quando as chaminés são conectadas a tanques de cultivo de microalgas, elas consomem o carbono em seu processo de fotossíntese.

A aviação também pretende apostar no bioquerosene a partir de microalgas dentro de alguns anos. Além disso, elas podem ser utilizadas em Estações de Tratamento de Esgoto, consumindo os nutrientes encontrados nos efluentes e contribuindo para a sua despoluição.

O número crescente de possibilidades de utilização das microalgas estimulou o Instituto Ekos a promover, com o apoio da Algae Biotecnologia, o 1º Seminário Microalgas: utilização de microalgas para produção de biocombustíveis, sequestro de carbono e tratamento de efluentes, no último dia 21 de junho. A brasileira Maria Lúcia Ghirardi, cientista-chefe do NREL – Laboratório Nacional de Energias Renováveis, da Escola do Colorado, nos Estados Unidos, foi a convidada de honra do evento.

Ela conversou com o Planeta Sustentável sobre a nova promessa no mundo dos biocombustíveis. Para a pesquisadora, entre os próximos cinco e dez anos, produtos à base de microalgas vão ganhar escala industrial. Por enquanto, os cientistas ainda possuem desafios a vencer em suas pesquisas com o material.

As microalgas atraíram a atenção do mercado nos anos 70 e, agora, em meados da última década. Qual a razão dessa retomada de interesse?
De fato, as microalgas foram alvo de muitas pesquisas após a primeira crise do petróleo, de 1970. E a fotossíntese é, realmente, um processo muito promissor para a obtenção de produtos energéticos. Mas, na época, não se chegou aos resultados esperados muito rapidamente e houve uma perda de interesse pela energia renovável de modo geral – pelo menos nos Estados Unidos. Por volta de 1995, 1996, o governo parou de investir no setor.

Agora, esse interesse voltou mais uma vez. Imagino que isso se deva tanto à volta dos altos preços do petróleo, quanto à preocupação com as mudanças climáticas, o aquecimento global. A diferença entre 30 anos atrás e agora é que, nesse meio tempo, foram desenvolvidas várias ferramentas genéticas capazes de entender melhor a biologia desses organismos e, mesmo, de manipulá-los para a obtenção de maior produtividade.

Atualmente, estamos em uma posição melhor, com mais capacidade para estudar e sintetizar produtos bioenergéticos.

Além dos Estados Unidos, que outros países estão avançados em termos de pesquisas nessa área?
A aplicação de microalgas é muito avançada em Israel, que tem um programa de cultivo de algas muito grande. Eles desenvolveram conhecimento e tecnologia avançados, que eu acredito que os Estados Unidos ainda não têm. Estamos aprendendo muito com eles. Existem outros países que também estão investindo muito dinheiro nisso: os do Norte da Europa e a China, por exemplo.

É uma área que vai ter muito sucesso, apesar de não ser imediato. Ainda vai levar de cinco a dez anos, porque requer mais pesquisas e também uma mudança de atitude das pessoas, mas é algo que tem que acontecer, mais cedo ou mais tarde.

Quais os principais desafios em termos científicos e técnicos?
Há vários. O primeiro é a necessidade de aumentarmos a produtividade das algas, tanto em termos de lipídios, importantes para os biocombustíveis, quanto em termos de outros produtos, como o hidrogênio – considerado o combustível do futuro, pois não contém moléculas de carbono.

O segundo desafio é definir como será extraído o óleo dessas algas. E o terceiro é seu meio de cultivo. Há meios de cultivo mais baratos e outros, mais sofisticados, que são os fotobiorreatores. Cada um tem vantagens e desvantagens, e quando você começa a balancear os custos de cada processo, a resposta varia em função da localização geográfica desses reatores. Além disso, é importante observar que tipo de combustível elas produzem. Algumas são adequadas à produção de querosene e outras, de lubrificantes, por exemplo.

É possível cultivar as algas em qualquer lugar do mundo?
Em teoria sim, existem algas em todos os lugares do mundo, mas nem todas elas são adequadas à produção de biocombustíveis. Muitas crescem devagar, outras produzem pouco óleo, e mesmo que se criem situações que induzam essa produção de óleo, algumas não respondem bem.

As algas brasileiras são viáveis para a produção de biocombustíveis?
Existem algas aqui que são viáveis. O Brasil tem a vantagem de estar em uma região tropical, que favorece o crescimento de vários tipos diferentes.

Quais são as vantagens dos biocombustíveis feitos a partir de microalgas em relação aos combustíveis fósseis e a outros biocombustíveis?
Ainda não fizemos uma comparação com o biocombustível de etanol, por exemplo, mas o que se extrai das algas é um combustível limpo, que, ao contrário dos combustíveis fósseis, não gera contaminação por enxofre e outros metais.

Uma das outras grandes vantagens é que existem algas que crescem em vários ambientes diferentes, inclusive em água parada, em água insalubre. Hoje, temos a ideia de integrar o uso de algas no tratamento de efluentes industriais, que cresceriam se alimentando dos nutrientes contidos nesse material, ao consumo de CO2, utilizado na realização da fotossíntese, e à extração do óleo para a produção de biocombustíveis. Quando se começa a integrar diferentes sistemas, o valor econômico do processo se torna mais vantajoso.

A quantidade de CO2 absorvida na fotossíntese chega a ser significativa? Isso poderia ser comercializado como crédito de carbono?
Não fiz esse cálculo ainda, mas imaginando o tamanho dessas companhias de biocombustíveis, creio que faça uma boa diferença.

Nos Estados Unidos, o desenvolvimento das pesquisas sofre algum tipo de impedimento por parte das empresas de combustíveis fósseis?
Eu não diria que há um impedimento. Eu diria que não há grande entusiasmo por parte das companhias de petróleo. Embora, nos Estados Unidos, todas elas façam algum investimento nessa área de microalgas, ainda é muito pouco quando comparado ao tamanho dessas companhias.

Você disse que, além dos aprimoramentos em termos de pesquisa, é necessário que as pessoas mudem de atitude para que os biocombustíveis realmente emplaquem. O que falta para fazermos essa transição de mentalidade?
Nos Estados Unidos ainda há muito ceticismo em relação ao aquecimento global, as pessoas ainda não se convenceram de que esse é um problema sério e de que é necessário mudar hábitos. Isso sim, eu vejo como um grande impedimento, não só para as microalgas, mas para o estabelecimento de energias limpas em geral. Enquanto não se vencer esse ceticismo, vai ser muito difícil consolidar as energias alternativas.

ENERGIA
Marcos Lima

RECICLAGEM

Questão de luz

Campeãs de consumo, as lâmpadas incandescentes já estão com os dias contados na Europa. Mas sua reciclagem é bem mais simples que a das fluorescentes. Já o led, durável e econômico, exige um alto investimento inicial. Difícil decisão? Siga as dicas dos especialistas

- A A +

Giuliana Capello, Maggi Krause e Marcio Moraes
Especial Casa Sustentável 2010 – 09/2010

Enquanto aqui no Brasil o assunto só ganha o noticiário quando acontece um apagão, a União Europeia planeja medidas drásticas. Substituir as lâmpadas incandescentes por opções mais eficientes (de modo progressivo, claro) é lei desde março de 2009. A meta: reduzir o consumo de eletricidade em 80 terawatts por hora até 2020 - o equivalente ao consumo da Bélgica ou de 23 milhões de lares europeus! Mas por que esse tipo de lâmpada tem fama de vilão? De toda a energia elétrica necessária para que ela funcione, pouco (entre 8 e 15%) transforma-se em luz, o restante vira calor. Só na Europa, 32 milhões de toneladas de carbono são despejadas na atmosfera por ano, segundo a Comissão de Energia da UE. Então as fluorescentes irão reinar? Por lá, sim. Mesmo contendo mercúrio, mais complicado de reciclar, será fácil devolver lâmpadas em postos de coleta .

Especialistas brasileiros ponderam que a substituição precisa de critérios. "Ao acender, a fluorescente consome quase 50% mais do que gasta para se manter ligada", explica Carlos Eduardo Uchôa Fagundes, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux). Por isso, em locais de uso rápido, como despensas e lavabos, sua vida útil diminui e ela perde a vantagem econômica.

"A incandescente, nessas condições, é mais adequada. Use um sensor de presença ou um dimmer para reduzir o consumo", ensina o designer Guinter Parschalk, especialista em iluminação. "Em ambientes que pedem aconchego, a incandescente se faz insubstituível", avalia o designer Fernando Prado. Na comparação, esse tipo de lâmpada leva vantagem em outros dois quesitos: tem produção nacional - a maioria dos bulbos compactos vem da China - e reciclagem bem mais simples, um alívio do ponto de vista ambiental.

Qualquer que seja a escolha, alguns comportamentos devem mudar. "Arquitetos e engenheiros precisam buscar um ponto de equilíbrio entre a iluminação natural e a artificial e usar lâmpadas de alto desempenho energético, sem deixar de lado o conforto", defende o arquiteto paulista Marcio Moraes, que bolou a tabela comparativa acima. Analisando-a, se observa que a diferença no total de custos vem do consumo de energia. E que os sistemas 1 e 2 possuem índice de reprodução de cor (IRC) igual a 100%, ou seja: as cores dos objetos não se alteram. A opção com led (diodo emissor de luz) promove menor gasto de energia, mas custa mais. "Ainda é algo novo, com preços altos. O desenvolvimento de novas tecnologias tende a reduzi-los", avalia o designer Fernando Prado.

O ciclo de vida do led é mais sustentável: não há contaminação no descarte e o alumínio ou o aço da estrutura podem ser reciclados. "Por durarem muitos anos, vão bem em áreas de difícil acesso, como piscinas, sancas e jardins", diz Guilherme Sartori, gerente de produtos da Osram. Também funcionam bem em locais onde se precisa da luz durante todo o dia, como em elevadores e halls de condomínios. "Nesses casos, a economia de energia é significativa", diz o engenheiro Luiz Nilton Palladino, da Soliton, indústria de tecnologia em led. Segundo ele, em obras com muitas luminárias o cabeamento da energia sai mais em conta, pois são utilizados cabos com bitola menor. "Além de possuir tons variados, o led não emite raios infravermelho e ultravioleta, por isso não prejudica a pele das pessoas e não gera calor, reduzindo o consumo de ar condicionado", explica Nilton.

DESCARTE RESPONSÁVEL
Cerca de 6 milhões de lâmpadas fluorescentes são descartados anualmente no Brasil. A reciclagem, porém, não chega a 4% desse total. "Isso vira um problema ambiental em função da presença do mercúrio, que vai para o solo e os lençóis freáticos", alerta Carlos Pachelli, da Tramppo, tel. (11) 3039-8382, empresa paulista que recicla o material. Em São Paulo, as lojas Dominici e La Lampe passaram a coletar o resíduo dos clientes.

OUTRAS RECICLADORAS:
• Bulbox, tel. (41) 3357-0778, Curitiba.
• Recicle, tel. (47) 3333-5055, Indaial, SC.
• Recitec, tel. (31) 3213-0898, Belo Horizonte. Veja outras no site www.coletasolidaria.gov.br.

A conta na ponta do lápis
Para iluminar um ambiente de 15 m2, com pé-direito de 2,80 m, forro branco, paredes em tom areia e piso de madeira, três lâmpadas incandescentes comuns de 100 w garantem a iluminância média (150 lux), recomendável pela Norma NBR 5 413 para atividades gerais em uma residência. Veja o que acontece quando substituímos essas lâmpadas por outras equivalentes, mas com tecnologias diferentes. Compare e economize!

SISTEMA 1
3 lâmpadas comuns incandescentes (R$ 2,50 e 100 w cada)
Fluxo luminoso nominal - 1 620 lúmens
Índice de reprodução de cor - IRC - 100%
Quantidade média de luz no ambiente - 150 lux
Vida média da lâmpada - 750 horas
Gasto com compra de lâmpadas em 1 ano - R$ 10
Energia gasta em 1 ano - R$ 126
Total de gastos em 1 ano - R$ 136

SISTEMA 2
3 lâmpadas halógenas energy saver (R$ 6,50 e 70 w cada)
Fluxo luminoso nominal - 1 450 lúmens
Índice de reprodução de cor - IRC - 100%
Quantidade média de luz no ambiente - 135 lux
Vida média da lâmpada - 2 mil horas
Gasto com compra de lâmpadas em 1 ano - R$ 9,75
Energia gasta em 1 ano - R$ 88,20
Total de gastos em 1 ano - R$ 97,95

SISTEMA 3

3 lâmpadas fluorescentes compactas (R$ 18,50 e 23 w cada)
Fluxo luminoso nominal - 1 400 lúmens
Índice de reprodução de cor - IRC - 80 a 89%
Quantidade média de luz no ambiente - 130 lux
Vida média da lâmpada - 6 mil horas
Gasto com compra de lâmpadas em 1 ano - R$ 9,25
Energia gasta em 1 ano - R$ 28,98
Total de gastos em 1 ano - R$ 38,23

SISTEMA 4

3 lâmpadas led (R$ 206 e 8 w cada)
Fluxo luminoso nominal - 600 lúmens
Índice de reprodução de cor - IRC - 80%
Quantidade média de luz no ambiente - 123 lux
Vida média da lâmpada - 70 mil horas
Gasto com compra de lâmpadas em 1 ano - R$ 25,75 (total diluído em 24 anos)
Energia gasta em 1 ano - R$ 10,16
Total de gastos em 1 ano - R$ 35,91




domingo, 7 de novembro de 2010

SAÚDE
Alex Silva

LEIA TUDO

Rótulos sem mistérios

As informações na embalagem de um produto revelam aspectos importantíssimos do alimento. Por isso, aprenda a desvendar aquelas letrinhas minúsculas e saiba como fazer a escolha certa na hora da compra

Ler os rótulos dos alimentos que você e sua família consomem é o primeiro passo para levar saúde para casa. Ali estão reunidas as informações fundamentais sobre o produto. No Brasil, 89% dos consumidores consultam o rótulo no momento da escolha e, desse grupo, 61% usam a informação como fator de decisão da compra, segundo pesquisa do Ministério da Saúde. Mas as autoridades ainda consideram o número baixo. “A maior
causa de morte por doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e obesidade, se relaciona ao consumo de alimentos. Esse quadro poderia ser outro se o cliente lesse melhor o rótulo”, afirma Denise Resende, gerente geral de alimentos da Agência Nacio- nal de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Também é importante o consumidor separar o que é informação que faz a diferença e o que é mais um instrumento de marketing. Exemplo: muitos óleos vegetais trazem na embalagem a frase “Não contém colesterol” — mas nenhum item de origem vegetal possui colesterol, só os de origem animal. Outra informação comum, que na prática não significa muito: “Rico em ferro, vitamina C e zinco”. Segundo a nutricionista Marlete Pereira da Silva, do serviço de Nutrição e Dietética da Universidade Federal do Rio de
Janeiro, alguns produtos até contêm nutrientes em quantidades maiores que os convencionais, porém, geralmente, esse acréscimo não é suficiente para suprir as necessidades diárias.

FIQUE DE OLHO PARA EVITAR CILADAS
Saiba o que levar em conta na próxima vez que você for ao supermercado...

Informações básicas:
Além da tabela nutricional, todos os produtos industrializados
precisam ter denominação de venda do alimento, lista de ingredientes, conteúdo líquido,
identificação da origem e do lote, data de validade (a data de fabricação não é obrigatória) e modo de preparo (quando o produto exige orientação para ser preparado).

Pesos e medidas:
“Confira se as quantidades estipuladas na tabela nutricional têm o equivalente em medidas caseiras (colher, copo, xícara). Isso é obrigatório”, alerta a sanitarista Sílvia Vignola, do conselho consultivo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Produtos magros
: Nos produtos diet (quando são retirados um ou mais ingredientes da fórmula original) e light (quando há redução de pelo menos 25% de um dos ingredientes em relação à versão tradicional) é obrigatório revelar os elementos que foram excluídos ou reduzidos nas duas versões e as suas quantidades. “Por exemplo, o queijo magro deve
trazer no rótulo as duas informações — dele próprio e do convencional”, diz Denise Resende, da Anvisa.

Calorias exatas
: “Ao comparar calorias entre dois produtos, observe a quantidade.
Muitas vezes um alimento parece ter um valor energético mais baixo do que outro, mas na verdade a informação se refere a uma porção menor. Dessa forma, não há vantagens e é natural que o valor energético seja mais baixo”, alerta a nutricionista Soraia Covelo Goulart, do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP).

Itens importantes:
Os rótulos precisam informar se o alimento contém glúten e corante tartrazina (uma substância de cor amarela, que costuma causar alergias com facilidade). Mais: “Todo sal precisa ser iodado na indústria e é obrigatório apresentar essa informação no rótulo”, diz Sílvia Vignola, do Idec.

Preço na mira:
“Quando for aproveitar produtos em promoção, verifique se não estão vencidos, pois algumas lojas colocam os itens em oferta quando se aproximam da data de validade. E não é raro encontrar alimentos que já venceram”, alerta a nutricionista Marlete Pereira.

Depende do objetivo:
Muitas vezes é preciso ponderar se um benefício compensa um risco. Um alimento rico em fibras, por exemplo, pode também conter muita gordura — é melhor verificar. Os chocolates diet, que não contêm açúcar, possuem um acréscimo elevado de gordura para atingir a consistência desejada. Nesse caso, funciona para diabéticos, porém não para quem tem o colesterol alto ou precisa emagrecer.

ISTO É OBRIGATÓRIO

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a tabela nutricional apresente
as quantidades de valor energético, carboidratos, proteínas e gorduras. “Mas os países do Mercosul saíram na frente e acrescentaram a essa lista os índices de gordura trans, gordura saturada, fi bras e sódio”, diz Denise Resende. Na descrição de ingredientes estão todos os itens que fazem parte do produto.

Agora, saiba o que cada item significa para a sua saúde:
Valor energético

É a quantidade de energia fornecida pelo alimento. É importante para quem quer emagrecer e precisa controlar as calorias ingeridas.

Gorduras totais

Compreende a soma de todos os tipos de gordura do alimento. Em excesso, podem aumentar peso, nível de colesterol e triglicérides.

Proteínas

Aparecem principalmente em alimentos de origem animal e leguminosas (feijão, ervilha, grão-debico, lentilha e soja). São essenciais para a formação dos músculos e renovação das células.

Carboidratos
Compõem os alimentos que dão energia. Consumidos em excesso, podem elevar o nível de glicose do sangue. Os diabéticos devem observar a quantidade por porção.

Fibras

Vegetais, cereais, sementes e grãos são as principais fontes. Auxiliam o funcionamento do intestino e aumentam a sensação de saciedade.

Sódio

Quase 99% dos alimentos contêm sódio, mesmo os doces (em mínimas quantidades). Em excesso, pode comprometer a parede das artérias e provocar hipertensão.

Veja também:
GoodGuide garante uma compra sustentável