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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

INTRODUÇÃO: 

Atualmente, não avalia-se mais os benefícios (e malefícios??) dos os monitores LCDs comparados aos monitores CRTs. Simplesmente os monitores LCDs são superiores aos CRTs, estão baratos e com uma qualidade incrível de imagem. Sendo assim, vamos agora ao que interessa: 


TECNOLOGIA: COMO FUNCIONA O LCD 

 

Nos monitores convencionais, temos um tubo de raios catódicos que bombardeia constantemente as células luminosas da tela formando a imagem. No monitor LCD é usada uma tecnologia diferente, que consiste no uso de cristais líquidos para formar a imagem. 

Diferenças entre LCD X CRT 
 

Os cristais líquidos são substâncias que tem sua estrutura molecular alterada quando recebem corrente elétrica. Em seu estado normal, estas substâncias são transparentes, mas ao receberem uma carga elétrica tornam-se opacas, impedindo a passagem da luz. Nos visores de cristal líquido mais primitivos, como os dos relógios de pulso, temos apenas estes dois estados, transparente e opaco, ou seja, ou o ponto está aceso ou está apagado. Nos visores mais sofisticados, como os usados em notebooks, temos também estados intermediários, que formam as tonalidades de cinza ou as cores. Estes tons intermediários são obtidos usando-se tensões diferentes. 

Para formar a tela de um monitor, uma fina camada de cristal líquido é colocada entre duas camadas de vidro. 

Estas finas placas possuem pequenos sulcos, isolados entra sí, cada um com um eletrodo ligado a um transístor. Cada um destes sulcos representa um dos pontos da imagem. Este sanduíche por sua vez é colocado entre duas camadas de um elemento polarizador. Atrás desta tela é instalada uma fonte de luz, geralmente composta de lâmpadas fluorescentes (usadas por gerarem pouco calor) ou então LEDs, responsáveis pela iluminação da tela. 
Lâmpada CCFL 

A base de funcionamento da tecnologia LCD está na lâmpada que emite luz, esta lâmpada funciona em frequência e tensão não existindo resistência de aquecimento no cátodo da lâmpada. A abreviatura CCFL (Cold Cathode Fluorescent Lamp) refere a lâmpada fluorescente que necessita de um inversor CCFL para funcionar. 

 


Tipos de painéis 

TN (Twisted Nematic) / TFT (Thin Film Transistor) ou Matriz Ativa:: é o tipo encontrado na maioria dos monitores LCD e também o mais barato. Nesse tipo, as moléculas de cristal líquido trabalham em ângulos de 90º. Monitores que usam TN podem ter a exibição da imagem prejudicada em animações muito rápidas, dependendo do ângulo de visão, gerando vazamento perceptível da back light. 

Um tipo de tela muito encontrado no mercado é o TFT, sendo usado inclusive em notebooks. Essa tecnologia tem como principal característica a aplicação de transistores em cada pixel. Assim, cada unidade pode receber uma tensão diferente, permitindo, entre outras vantagens, a utilização de resoluções altas. Por outro lado, sua fabricação é tão complexa que não é raro encontrar monitores novos que contém pixels que não funcionam (os chamados "dead pixels"). Essa tecnologia é muito utilizada com cristal líquido, sendo comum o nome TFT-LCD (ou Active Matrix LCD) para diferenciar esse equipamentos. 

Há também um tipo denominado "Matriz Passiva" (DSTN - Double Super Twist Nematic), atualmente usado em dispositivos portáteis, já que esse tipo de tela tem ângulo de visão mais limitado e tempo de resposta maior. Para monitores, esse padrão já não é recomendado. 

STN (Super Twisted Nematic): é uma evolução do padrão TN, capaz de trabalhar com imagens que mudam de estado rapidamente. Além disso, suas moléculas têm movimentação melhorada, fazendo com que o usuário consiga ver a imagem do monitor satisfatoriamente em ângulos muitas vezes superiores a 160º; 

GH (Guest Host): o GH é uma espécie de pigmento contido no cristal líquido que absorve luz. Esse processo ocorre de acordo com o nível do campo elétrico aplicado. Com isso, é possível trabalhar com várias cores. 

MVA (Multidomain Vertical Alignment, ou Alinhamento Vertical Multi-domínio) - Desenvolvido pela Fujitsu para ser um meio termo entre a qualidade do IPS e a velocidade do TN, nos painéis MVA (Multidomain Vertical Alignment, ou Alinhamento Vertical Multi-domínio) os cristais ficam dispostos em dois "domínios" diagonais: são duas linhas de cristais que bloqueiam a passagem da luz. Ao aplicar tensão sobre os eletrodos o campo elétrico faz os cristais se torcerem adotando uma formação paralela ao painel, permitindo a passagem da luz. 
 

PVA (Paterned Vertical Alignment, ou Alinhamento Vertical Padronizado) - Alternativa da Samsung à MVA, a PVA usa quatro domínios em vez de dois, permitindo um excelente ângulo de visão em qualquer direção. Oferece excelentes reproduções de preto e altos níveis de contraste. Também tem preço e tempo de resposta altos como principais problemas. Mas sua evolução, a Super-PVA, onde as células são formadas por oito domínios, oferece excelentes Tempos de Resposta. 

Aqui cabe um alerta: painéis MVA e PVA são nativamente de 8 bits, mas modelos mais baratos abrem mão de toda essa definição em favor do Tempo de Resposta. Usando precisão de apenas 6 bits conseguem tempos de resposta mais competitivos frente aos painéis TN. Isso afeta alguns painéis MVA de 19 polegadas e aparentemente todos os PVA com Compensação no Tempo de Resposta. painéis MVA maiores e painéis S-PVA (Super PVA) são sempre de 8 bits, mesmo quando oferecem Compensação no Tempo de Resposta e Tempos de Resposta realmente baixos. Porém, isso tem seu preço. 

IPS - Criado para corrigir os problemas dos painéis TN, nesse tipo de painel os cristais estão dispostos paralelos entre si e em relação ao painel. Quando é aplicada uma tensão sobre os eletrodos, o campo elétrico faz com que os cristais girem 90º sobre um eixo longitudinal, permanecendo paralelos entre si e em relação ao painel, mas agora não mais dispostos verticalmente, mas horizontalmente; "torcendo" a luz, permitindo sua passagem pelo filtro polarizador posterior ao painel. 
[img]http://www.forumpcs.com.br/galeria/albums/userpics/10056/ips.gif [/img] 
Esse tipo de painel oferece ângulo de visão bem maior, excelente fidelidade na representação de cores (sendo usados até em monitores profissionais) e um tempo de resposta apenas razoável. Mas alguns anos de evolução reduziram o Tempo de Resposta a níveis competitivos. Ao contrário que nos painéis TN, os pixels "mortos" não deixam passar a luz, assim apenas não acendem. Incomodam bem menos que os pontos brilhantes dos painéis TN. 

Seus únicos pontos negativos são que a cor preta tende um pouco ao violeta e o seu alto preço. 

|RESUMO PAINEL IPS| Considerado o melhor painel disponível, só que seu alto preço faz com que seja difícil de encontrar algum para compra. 


LCD e Plasma são a mesma tecnologia? 

Existe alguma confusão entre uma tela LCD e uma tela de plasma, que não são a mesma coisa e nem tem nada haver uma com a outra. Mas isto não será discutido neste tópico, então apenas peguei um artigo na net que resume e joguei para o tópico: 

Resumindo... o Plasma utiliza milhares de câmaras de vidro seladas de baixa pressão com uma mistura de gás néon e xénon no seu interior. Por detrás destas câmaras de "plasma", existem pontos coloridos fosforescentes, um vermelho, um azul, um verde, um para cada câmara. Quando energizado, estas câmaras de "plasma" invisível emitem luz ultravioleta. A luz ultravioleta atinge o vermelho, verde e azul fosforescentes produzindo luz visível e consequentemente a imagem. 


VANTAGENS X DESVANTAGENS 

Os monitores LCDs atuais possuem grandes vantagens: 

- Possuem uma qualidade de imagem mais nítida com cores mais ?vivas?; 
- Ocupam menos espaço; 
- consomem menos energia (Enquanto que um monitor tradicional de 14 polegadas consome por volta de 90 W, e um de 17 polegadas por volta de 110 W, um LCD dificilmente ultrapassa a marca dos 40W); 
- prejudicam menos as vistas; 
- possuem a tela realmente plana, com uma área útil real (por exemplo: um monitor CRT de 15 pol. tem área útil de 13.8 pol., já no LCD, ele possui área útil real de 15!) ? Fig. abaixo: 

 

Mas, também possuem algumas (pouquíssimas...) desvantagens: 

- Apesar de ter baixado muito, continuam com o preço mais elevado comparando com os CRTs (este item poderia ser descartado, em vista que dificilmente encontramos monitores CRT´s e outra, que encontramos LCD´s com preços muito baixos atualmente!); 
- custo de manutenção elevado (mesmo que dificilmente ocorram... ); 
- tempo de resposta elevados podem gerar temível efeito ghost (mais detalhes abaixo; Obs: os ?ghost? praticamente SUMIRAM nos monitores mais novos, mesmo estes sendo os mais baratos); 
- grandes diferenças de preços entre os modelos de diferentes tamanhos de tela. (é.. este fator continua sendo relevante.. assim como nas TVs) 


ESCOLHENDO O SEU MONITOR LCD 

 

A seguir, irei comentar as principais características a serem observadas antes de efetuar a compra ou a troca de seu monitor LCD. Contraste, brilho, tempo de resposta, entre outras características, são de suma importância para que você faça uma boa compra. 


TEMPO DE RESPOSTA: CUIDADO COM O GHOST! 

Apesar de hoje em dia o tempo de resposta dos monitores LCDs estarem num patamar muito bom, ainda deve-se tomar cuidado para não se decepcionar depois. Procure SEMPRE escolher monitores com o tempo de resposta inferior a 8 Ms (milissegundo). Já existem monitores com o TR de 2 Ms! Outro fator importante a ser observado é a forma como as empresas o medem. Existem dois modos de se medir o TR: 

- Grey to Grey (GtoG]): a mais utilizada, mas não por isso, a mais correta. Nessa, mede-se o tempo em que o pixel alterna do cinza mais claro para o cinza mais escuro. Aqui, é onde as fabricantes passam a perna no consumidor! Por que? Porque essa medida não é a medida apropriada. Um monitor com 4Ms GtoG, dependo da situação, pode atingir até 10 Ms BtoW (Black toWhite)! 

- Black to White (BtoW): utilizada principalmente em monitores Dell, essa medida é a mais correta. Nela, mede-se a velocidade em que um pixel alterna do branco para o preto e volta para o branco. 

Em monitores com tempo de resposta alto, pode ocorrer o temível <> - os ghosts. Ocorrem quando existe uma imagem em movimento, como um filme ou um jogo. Acaba acarretando um efeito desagradável, como mostra a figura abaixo: 
 


CONTRASTE = QUALIDADE DE IMAGEM 

Outra característica importante que deve ser observada ao comprar um monitor LCD é o contraste. Trata-se de uma medição da diferença de luminosidade entre o branco mais forte e o preto mais escuro. Quanto maior for esse valor, mais fiel será a exibição das cores da imagem e mais vivacidade terá. Isso acontece porque essa taxa, quando em número maior, indica que a tela é capaz de representar mais diferenças entre cores. Para o mínimo de fidelidade, é recomendável o uso de monitores com contraste de pelo menos 700:1! 

|OBSERVAÇÃO IMPORTANTE|: Atualmente, a maioria das fabricantes usa da mesma artimanha da medição do tempo de resposta, ou seja, apresentam para o consumidor números elevados que não podem ser provados. O contraste dinâmico!. Por isso, o interessante será sempre a verificação do CONTRASTE ESTÁTICO, que assim como os watts RMS, APRESENTAM O VALOR REAL PARA O CONSUMIDOR. Para você entender melhor, coloquei abaixo a diferença entre ambos: 

Contraste estático X contraste dinâmico 

As fabricantes insistem em dizer, por exemplo, que contraste dinâmico é o usado em imagens em movimento, e contraste estatico é o usado em imagens paradas. Mas então por que praticamente NUNCA publicam a taxa de contraste ESTÁTICO?? Existe muita controvérsia sobre este tema, pois fabricantes explicam que outra taxa, a de "contraste estático", diria respeito à capacidade que o aparelho tem de reproduzir a relação entre preto e branco a qualquer momento. Já o "contraste dinâmico" mediria tal relação em um determinado instante. Como não há uma forma exata de medir o contraste dinâmico, FIQUE ATENTO: Contraste dinâmico alto, NÃO SIGNIFICA NECESSARIAMENTE contraste superior! 


BRILHO 

?A taxa de brilho de um monitor de LCD indica a quantidade de luz que ele pode produzir. O brilho é medido em "nits" ou "candelas". O "nit" é uma unidade de medida de luminosidade e equivale a uma "candela" por m2 . A candela é a unidade de medida básica para a intensidade luminosa e é identificada pelo símbolo "cd". Em relação ao brilho, o ideal é o uso de monitores que tenham essa taxa em, pelo menos, 300cd/m² (candela por metro quadrado). Quanto mais, melhor! 


RESOLUÇÃO NATIVA 

Os monitore de LCD são construídos com a intenção de serem utilizados em sua resolução nativa. Por exemplo:se você adquiriu um monitor de 17 pol., com resolução nativa de 1280x1024, ou seja 1280 pixels horizontais por 1024 pixels verticais, e utiliza-lo numa resolução mais baixo, o monitor tem que fazer uma reordenção dos pixels, para que possa trabalhar no novo padrão, acarretando perda de qualidade (foto abaixo). 

 - resolução nativa 
 - outra resolução 



Mensagem editada pelo moderador em 26/08/2013 17:11.
Assinatura
 Turtle Beach PX5 


Fonte: http://forum.jogos.uol.com.br/monitores-lcds---topico-oficial---duvidas-dicas-e-sugestoes-aqui_t_231954
Por que as lâmpadas fluorescentes são mais eficazes?

A "lâmpada normal" também é conhecida como lâmpada incandescente. Estas lâmpadas têm um filamento de tungstênio bem fino, que fica dentro de uma esfera de vidro. Normalmente, elas vêm com as potênicas de "60 watts", "75 watts", "100 watts" e assim por diante.
A idéia básica por trás destas lâmpadas é simples. A eletricidade corre pelo filamento, e por ele ser muito fino, oferece uma boa quantidade de resistência para a eletricidade que transforma a energia elétrica em calor. O calor é suficiente para fazer com que o filamento fique branco. Esta parte "branca" é a luz. O filamento brilha devido ao calor: ele incandesce.
O problema das lâmpadas incandescentes é que o calor gasta muita eletricidade. Apesar do objetivo da lâmpada ser gerar luz, o calor não é luz, então toda a energia gasta para criar o calor, é desperdíçada. Portanto, as lâmpadas incandescentes são bem ineficazes, pois elas produzem cerca de 15 lúmens por watt de energia interna.
lâmpada fluorescente usa um método completamente diferente para produzir a luz. Existem eletrodos nas duas extremidades de um tubo fluorescente, e um gás que contém argônio e vapor de mercúrio localizado dentro do tubo. Uma corrente de elétrons flui pelo gás de um eletrodo para outro (de forma parecida com a corrente dos elétrons de um tubo de raio cátodo). Estes elétrons batem nos átomos de mercúrio, excitando-os. Conforme os átomos de mercúrio se movem do estado excitado para o estado não excitado, eles soltam fótons ultravioleta. Os fótons em questão atingem o fósforo que cobre a parte interna do tubo fluorescente, e este fósforo produz a luz visível. Parece complicado, então vamos ver de novo:
  • existe uma corrente de elétrons fuindo entre os eletrodos das duas extremidades da lâmpada fluorescente;
  • os elétrons interagem com os átomos do vapor de mercúrio que estão dentro da lâmpada;
  • os átomos de mercúrio ficam excitados e quando eles voltam ao estado sem excitação, liberam fótons de luz na região ultravioleta do espectro;
  • estes fótons ultravioleta atingem o fósforo que cobre a parte interna da lâmpada criando a luz visível.
O fósforo fluoresce para produzir a luz.
A lâmpada fluorescente produz menos calor, portanto, é muito mais eficaz. Uma lâmpada fluorescente consegue produzir entre 50 e 100 lúmens por watt, o que a torna de quatro a seis vezes mais eficaz do que as lâmpadas incandescentes. É por isso que você pode comprar uma lâmpada fluorescente de 15 watts, que produz a mesma quantidade de luz, que uma lâmpada incandescente de 60 watts.
Estes links irão o ajudarão a aprender mais:

Fonte: http://casa.hsw.uol.com.br/questao236.htm
Como funcionam as lâmpadas fluorescentes
por Tom Harris - traduzido por HowStuffWorks Brasil

Introdução

Você encontra iluminação fluorescente em todos os lugares: escritórios, lojas, armazéns, esquinas e nas casas das pessoas. Mas mesmo que estejam à nossa volta, estes dispositivos são um mistério para a maioria das pessoas. O que acontece dentro destes tubos brancos?
selo quiz
Neste artigo, descobriremos como as lâmpadas fluorescentes emitem esta luz brilhante sem esquentarem como uma lâmpada comum. Também descobriremos porque as lâmpadas fluorescentes são mais eficientes que a iluminação incandescente e como esta tecnologia é usada em outros tipos de lâmpadas.


Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/lampadas-fluorescentes.htm

domingo, 10 de março de 2013


ESPECIAL SUSTENTABILIDADE

H2O em alta

A escassez de água limpa é uma ameaça para a humanidade - mas traz também uma abundância de oportunidades para negócios que se tornaram viáveis com a valorização desse recurso natural

- A A +
Antonio Carlos Santomauro
Revista Exame PME – 06/2010
E é quase lugar-comum afirmar que a água será o novo petróleo. A frase pode dar origem a cenários tenebrosos, nos quais guerras são travadas por uma fonte. Mas para empreendedores com propostas de como a humanidade pode conviver com a realidade de que a água passou a ser um recurso natural valioso, a comparação com o petróleo significa oportunidades para aproveitar um mercado que deve movimentar, no mundo todo, 200 bilhões de dólares ao ano nas próximas duas décadas, segundo um estudo coordenado em 2009 pela consultoria McKinsey. Nas páginas seguintes, EXAME PME traz histórias de cinco pequenas e médias empresas brasileiras que estão crescendo ao desenvolver produtos e serviços feitos para matar a sede do mundo. Movidos por sua visão de futuro, seus donos enfrentam barreiras comuns em setores emergentes - alguns ainda desenvolvem modelos de negócios capazes de sustentar a expansão, enquanto outros já atraíram capital de investidores. Todos os casos têm algo em comum - os passos iniciais, geralmente os mais difíceis na trajetória de um negócio realmente novo, já foram dados na direção certa.

UM COPO MEIO CHEIO
O paulista Nelson Guanaes, de 57 anos, transformou um motivo de frustração numa oportunidade de negócios. Nos anos 90, ele trabalhava em uma empresa que perfurava poços em cidades da região do semiárido nordestino. "Eu ficava triste porque, na maioria das vezes, encontrávamos água salobra, que não servia para beber", diz ele. Guanaes teve então a ideia de adaptar para os poços do Nordeste a tecnologia de um tipo de filtro que separa o sal da água do mar, muito comum nos países do Oriente Médio. Foi assim que nasceu a Perenne, que produz equipamentos para retirar os minerais que, dissolvidos na água extraída do subsolo, a tornam imprópria para consumo.

Os municípios nordestinos foram seus primeiros clientes. Há dez anos, Guanaes começou a vender seus filtros para empresas que também captam água no subsolo, como fabricantes de bebidas. Aos poucos, ele passou a ser procurado por indústrias que precisam de água puríssima para movimentar máquinas e aquecer caldeiras, como siderúrgicas e usinas de açúcar e álcool - nesses casos, uma pequena quantidade de sais dissolvidos na água pode danificar os equipamentos. No ano passado, a Perenne faturou 89 milhões de reais, 15% mais que em 2008. Há dois anos, a empresa recebeu investimentos dos fundos Rio Bravo e Greentech, hoje donos de 30% da Perenne. "Setores industriais que consomem muita água, como siderurgia e papel e celulose, estão em franco crescimento", diz Adriano Longo, diretor do Greentech. "Há ótimas perspectivas para uma empresa como a Perenne."

Nelson Guanaes Perenne - São Paulo/SP
O que faz - Dessalinização de água do mar e purificação de água sob demanda para a indústria
Faturamento* - 89 milhões de reais
Por que pode crescer - Empresas que precisam de água tratada para operar, como cervejarias, não poderão depender exclusivamente de serviços tradicionais de abastecimento
Clientes - AmBev, Ford, ONU, Petrobras, Sabesp, Usiminas
Onde atua - Feira de Santana (BA), Fernando de Noronha (PE), João Pessoa (PB), São José dos Campos e São Paulo (SP)
*Em 2009
BRECHAS PARA CRESCER
Pequenos vazamentos nas tubulações muitas vezes drenam recursos das concessionárias de água, pois milhares de litros se perdem debaixo da terra antes mesmo que as equipes de manutenção consigam perceber o problema.
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Como é a eleição do papa? Por que ele recebe um nome especial?

O papa é eleito por um colégio de cardeais que se reúne no Vaticano a portas fechadas. A assembléia para a escolha de um novo pontífice se chama conclave. Após a morte do papa, todos os cardeais do mundo com menos de 80 anos devem viajar a Roma. Hoje existem 135 "eleitores" nessa situação, seis deles brasileiros. Mas o processo de escolha nem sempre foi tão restrito (e pacífico). Foi o papa Nicolas II quem instituiu, em 1509, um decreto tornando a participação na votação exclusiva aos cardeais. Antes disso, era o clero e o povo quem apontava o representante máximo da Igreja Católica e as eleições costumavam ser bem mais conturbadas.
Quando o novo pontífice é eleito, ele recebe um nome especial para honrar uma tradição iniciada ainda com o primeiro líder da Igreja Católica. Segundo a historiografia cristã, Jesus mudou o nome do pescador Simão, um dos seus apóstolos, quando o escolheu para ser seu representante na terra, dizendo o seguinte: "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja". Simão se tornou São Pedro e desde então cada papa eleito indica o nome que lhe agrada. "A escolha do nome é surpresa também para nós, cardeais", diz o cardeal brasileiro dom Paulo Evaristo Arns, que participou dos conclaves que elegeram os papas João Paulo I e João Paulo II, em 1978.
Votos de féFumaça branca nos céus do Vaticano indica que um novo nome já foi escolhido
1. Quando o papa morre, o camerlengo — cardeal que assume a igreja interinamente — cumpre um ritual. Ele toca três vezes a testa do papa com um martelinho e o chama pelo nome de batismo. Sem resposta, ele anuncia oficialmente o falecimento
2. O conclave começa 18 dias após a morte do papa, tempo necessário para que os cardeais de todo o mundo cheguem a Roma. Eles se reúnem num edifício ao lado da Basílica de São Pedro e recebem um livro contendo parte da vida e da obra de cada um dos cardeais presentes ao conclave — todos candidatos a ser o novo papa
3. A eleição é na Capela Sistina, famosa pelas pinturas do genial Michelangelo (1475-1564). Cada cardeal indica o colega que quer como papa e põe o voto (secreto) num cálice. É difícil algum nome receber logo as indicações necessárias: dois terços mais um voto. Por isso, ocorrem várias votações, duas por dia, até surgirem candidatos fortes que consigam atrair cada vez mais apoio
4. No fim de cada rodada, os votos são contados e queimados. Se nenhum cardeal atingiu os dois terços, os votos são queimados com um produto químico que gera uma fumaça negra que sai da capela. Se a votação indicou um novo papa, os votos são queimados com um produto que torna a fumaça branca
5. Quando um cardeal atinge dois terços mais um dos votos (ou a maioria simples após 30 votações), o camerlengo pergunta ao vitorioso se ele aceita ser papa e qual nome deseja usar. Depois, o camerlengo vai ao balcão de pregações na Basílica de São Pedro e diz a famosa frase: Habemus papam, ou seja, "temos um papa"

FONTE: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-e-a-eleicao-do-papa-por-que-ele-recebe-um-nome-especial 

sábado, 16 de fevereiro de 2013


Como funciona o vidro à prova de balas

Se olharmos rapidamente, um vidro resistente a balas parece idêntico ao vidro comum. Mas as semelhanças acabam por aí. Um pedaço de vidro comum se estilhaça quando atingido por uma única bala. O vidro à prova de balas, por outro lado, é projetado para agüentar um ou mais tiros, dependendo da espessura do vidro e da arma usada nos disparos. Mas o que é que dá ao vidro à prova de balas a habilidade de pará-las?
Fabricantes diferentes produzem variações diferentes de vidros à prova de balas, mas, basicamente, eles são feitos pela sobreposição de camadas de um material de policarbonato entre pedaços de vidro comum, em um processo chamado laminação. Esse processo cria um material semelhante ao vidro, mas que é mais espesso que o vidro normal. O policarbonato é um plástico resistente e transparente (normalmente conhecido pelas marcas Lexan, Tuffak ou Cyrolon). O vidro à prova de balas tem de 7 a 75 mm de espessura. Quando uma bala é disparada em um pedaço de vidro à prova de balas, ela consegue perfurar a camada exterior dele, mas o material disposto em camadas de policarbonato e vidro consegue absorver a energia da bala e pará-la antes que saia pela camada interna.
A capacidade que um vidro desses tem de parar uma bala é determinada por sua espessura. Lembre-se de que a bala de um rifle irá atingir o vidro com uma força muito maior que a da bala de uma pistola, o que significa que seria necessário um vidro à prova de balas mais espesso para parar a bala de um rifle que um para parar a de uma pistola.
Também é possível comprar vidros à prova de balas de lado único, que param as balas vindas somente de um lado, o outro lado deixa as balas passarem normalmente, dando à pessoa atacada a possibilidade de contra-atacar e atirar no agressor. Para fazer esse tipo de vidro à prova de balas, é preciso laminar uma folha de material quebradiço com algum material flexível.
Imagine um carro equipado com esse vidro à prova de balas de lado único: se uma pessoa fora do carro atirasse na janela, a bala atingiria o lado quebradiço primeiro, que estilhaçaria ao redor do ponto de impacto e absorveria uma parte da energia em uma área maior. Então, o material flexível absorveria a energia restante da bala e a pararia. Uma bala disparada de dentro do mesmo carro passaria facilmente pelo vidro porque a força da bala estaria concentrada em uma área pequena, que faria o material se entortar. Isso faria com que o material quebradiço despedaçasse para fora, permitindo que a bala perfurasse o material flexível e atingisse seu alvo.
Aqui vão alguns links interessantes:


Fonte: 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013


E se você estivesse em um elevador e o cabo rompesse?

Você já viu um filme de ação em que o herói entra em um elevador, mas o vilão havia cortado os cabos? O elevador despenca dezenas de andares e se desfaz em uma bola de fogo graças ao impacto. Existe até um brinquedo na Disneylândia chamado "Torre do Terror," onde você pode pegar uma carona em um elevador desenfreado que cai por 13 andares!
Felizmente, os elevadores no mundo real têm tantos recursos de segurança que esse tipo de coisa nunca acontece. Aqui está a estrutura:
Cabos rompidos
Em um sistema de elevador a cabo, cabos de aço presos ao carro giram por uma roldana. Uma roldana é uma polia com uma superfície redonda e com encaixes, que fica no topo do poço do elevador. Os encaixes da roldana seguram os cabos de aço. Então quando um motor elétrico faz a roldana girar, os cabos também se movem. Os cabos que levantam o carro também estão conectados a um contrapeso, que fica no outro lado da roldana. O carro e o contrapeso se movem juntos pelos trilhos de aço.
Cada cabo de elevador é feito de vários comprimentos de alumínio entrelaçados um ao outro. Esses cabos rompem muito raramente, e os inspetores sempre verificam se há desgastes neles. Mas até mesmo um cabo de aço pode romper. E o que acontece depois?
Quase todos os elevadores de polia tem vários cabos - entre quatro e oito no total. Mesmo se um cabo rompesse, os cabos restantes sustentariam o carro do elevador. Na verdade, apenas um cabo já seria o suficiente.
Dispositivos de segurança e regulador
Mas digamos que todos os cabos tenham rompido. Então, os dispositivos de segurança do elevador entrariam em ação. Os dispositivos são sistemas de freios no carro do elevador que se agarram aos trilhos que vão para cima e para baixo do poço do elevador. Alguns dispositivos se prendem aos trilhos, enquanto outros se dividem entre as fendas nos trilhos. Geralmente, os dispositivos de segurança são ativados por um regulador de velocidade mecânico.
Um regulador é uma polia que gira quando o elevador se movimenta. Quando o regulador gira muito rápido, a força centrífuga ativa o sistema de freios.
No fundo
Se os dispositivos de segurança falhassem, você cairia bem rápido, mas não seria exatamente uma queda livre. O atrito dos trilhos no poço do elevador e a pressão do ar debaixo do carro o faria ir bem mais devagar (no entanto, você se sentiria mais leve do que o normal). Com o impacto, o carro iria parar enquanto você continuaria se movendo, o que o jogaria para o chão.
Mas duas coisas amorteceriam o impacto. Primeiro, o carro do elevador iria comprimir o ar no fundo do poço à medida que cai, assim como um pistão comprime o ar em uma bomba de bicicleta. A pressão do ar faria o carro do elevador desacelerar. Segundo, a maioria dos elevadores a cabo tem um amortecedor embutido no fundo do poço - geralmente um pistão em um cilindro cheio de óleo. Isso também amorteceria o impacto.
Com todos esses recursos, você teria uma grande chance de sobreviver a um acidente de elevador.
Não se preocupe em pular
Algumas vezes você ouve que deve pular imediatamente antes do elevador colidir, então você estaria "flutuando" no segundo do impacto. Isso funcionaria? Não. Mesmo se você conseguisse calcular perfeitamente esse pulo, isso não ajudaria. Digamos que você e o elevador estejam caindo a 44,7 m/s. Quando você pula no elevador, ainda está a cerca de 44,7 m/s. Então, você atingiria o solo a 44,7 m/s, assim como o elevador. E isso vai doer!
A melhor escolha seria se deitar no chão. Isso o estabilizaria e distribuiria a força do impacto, assim nenhuma parte específica do seu corpo receberia o maior impacto da colisão. Mas ainda assim vai doer!

Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/questao730.htm

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013


Como funcionam os espelhos falsos?

Quase todo mundo já viu um filme na televisão ou no cinema em que o suspeito de um crime é interrogado enquanto detetives observam atrás de um espelho falso. Como um pedaço de vidro consegue refletir a luz de um lado enquanto permanece transparente do outro?
Na verdade não há segredo. Um espelho falso possui um revestimento refletor aplicado em uma camada muito fina e esparsa, que é chamada de superfície semiprateada. O nome semiprateado vem do fato de que as moléculas refletoras revestem o vidro tão esparsamente que é aplicada apenas à metade das moléculas necessárias para que o vidro se torne um espelho opaco. A nível molecular, podemos dizer que existem moléculas refletoras pontilhadas por todo o vidro em uma película uniforme, mas somente metade do vidro é recoberto. A superfície semiprateada reflete cerca de metade da luz que atinge a superfície, enquanto permite que a outra metade a atravesse. Os espelhos semiprateados também são essenciais para muitos tipos de lasers, veja Como funciona o laser  para mais detalhes.
Por que o "suspeito de um crime" não vê os detetives na sala ao lado? A resposta está na iluminação das duas salas. A sala na qual o vidro se parece com um espelho é mantida bem iluminada, de modo que há muita luz para ser refletida pela superfície do espelho. A outra sala, na qual o vidro se parece com uma janela, é mantida escura de modo que há pouca luz para atravessar o vidro. No lado do criminoso, ele vê seu próprio reflexo. No lado dos detetives, o que eles vêem é a grande quantidade de luz que vem do lado do criminoso.
Se as luzes na sala com o espelho forem apagadas de repente, ou se as luzes na sala de observação forem acesas subitamente, o espelho falso se transformaria em uma janela, com as pessoas em cada sala vendo umas às outras. Você pode ver este efeito à noite em qualquer edifício de escritórios com vidros espelhados. Se a luz estiver acesa em um escritório, você verá muito bem o seu interior.
Aqui vão alguns links interessantes:

Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/questao421.htm 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013


Como funcionam os produtos fosforescentes?

Você encontra coisas fosforescentes em todo lugar, mas o comum mesmo é vê-las em brinquedos. Existem ioiôs fosforescentes, bolas fosforescentes, móbiles fosforescentes e até (dá para acreditar?) pijamas fosforescentes.
Se você já viu qualquer desses produtos, sabe que todos eles precisam ser "carregados". Você os coloca debaixo ou contra uma luz e depois os leva para um local escuro. Lá eles brilharão por 10 minutos. Alguns dos novos produtos fosforescentes conseguem brilhar por várias horas seguidas. Em geral, trata-se de uma tênue luz verde, não muito brilhante. Para conseguir percebê-la você precisa estar quase na mais completa escuridão.
Todos os produtos fosforescentes contêm fosforosos. Um fosforoso é uma substância que irradia luz visível depois de ter sido energizada. Os dois locais onde é mais comum encontrarmos fosforosos são as telas de TV ou monitores de computador e as lâmpadas fluorescentes. Na tela de uma TV, um feixe de elétrons atinge o fósforo e o energiza (veja Como funciona a televisão para saber mais detalhes). Na luz fluorescente, uma luz ultravioleta é que energiza o fósforo. Em ambos os casos o que nós enxergamos é luz visível. A tela colorida de uma TV contém milhares de pequenos elementos de imagem com fósforo que emitem três cores diferentes (vermelho, verde e azul). No caso da luz fluorescente, o que normalmente existe é uma mistura de compostos contendo fósforo que juntos criam uma luz que parece branca aos nossos olhos.
Os químicos criaram milhares de substâncias que comportam-se como um fosforoso. Os fosforosos apresentam três características:
  • o tipo de energia necessária para energizá-los
  • a cor da luz visível que produzem
  • a duração do brilho depois de terem sido energizados (conhecida como a persistência do fosforoso)
Para fazer um brinquedo fosforescente é preciso um fosforoso que se deixe energizar com luz normal e que tenha uma persistência bem longa. Há dois fosforosos que apresentam essas propriedades, são eles o sulfeto de zinco e o aluminato de estrôncio. Mais recente, o aluminato de estrôncio é aquilo que você vê nos brinquedos "super" fosforescentes. Sua persistência é muito mais duradoura do que a do sulfeto de zinco. A maioria dos produtos fosforescentes são feitos de plástico moldado ao qual foi acrescentado algum composto contendo fósforo.
Às vezes é comum encontrar algum produto que brilha mas que não precisa de nenhuma carga. Isso acontece com freqüência nos ponteiros de relógios de luxo. Nesses produtos o composto de fósforo é misturado a um elemento radioativo, cujas emissões radioativas (ver Como funciona a radiação nuclear) energizam incessantemente o fósforo. Antigamente o elemento radioativo era o rádio, o qual possui uma meia vida de 1.600 anos. Hoje a maioria dos relógios luminescentes utiliza um isótopo radioativo do hidrogênio chamado trítio (cuja meia vida é de 12 anos) ou promécio, um elemento radioativo criado pelo homem com uma meia vida em torno de três anos.
Aqui vão alguns links interessantes (em inglês):


Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/questao388.htm

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013


Como explicar as cabines pressurizadas de aviões?

O artigo Como funcionam os calibradores explica a pressão do ar. A atmosfera tem cerca de 80 km de "profundidade" e, ao nível do mar, ela exerce 14,7 psi – ou 1 kgf/cm². Nossos corpos pensam que 14,7 psi é completamente normal.
Quando você enche o pneu de um carro ou de uma bicicleta, você usa uma bomba para aumentar a pressão dentro de um espaço fechado. Um pneu de carro normalmente roda com 30 psi (2 kgf/cm²) e um pneu de bicicleta deve rodar com 60 psi (4,2 kgf/cm²). Não há mágica aqui – a bomba simplesmente coloca mais ar em um volume constante; então, a pressão aumenta.
Um avião voa a cerca de 9.144 metros. A pressão do ar a 9.144 metros é bem menor do que no nível do mar – 4,3 psi (0,3 kgf/cm²) versus 14,7 psi (1 kgf/cm²). O ar de alta pressão é usado para "encher" a cabine da mesma maneira que um pneu é preenchido. O ar de alta pressão na maioria dos aviões vem do estágio de compressão dos motores a jato.
Veja mais alguns links interessantes.


Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/questao15.htm

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013


Como funcionam os rastreadores de localização
por Kevin Bonsor - traduzido por HowStuffWorks Brasil

Os fundamentos

O rastreador de posição não é uma simples tecnologia. Mais propriamente, é a convergência de várias tecnologias que podem ser fundidas para criar sistemas que rastreiam a posição de frotas de inventário, de veículos ou de animais, por exemplo. Sistemas similares podem ser criados para entregar serviços com base na posição de dispositivos sem fio.
As tecnologias atuais estão sendo usadas para criar rastreadores de posição e sistemas com base na posição incluem:
  • Sistemas de Informação Geográficas (GIS) - para sistemas de rastreadores de posição em larga escala, é necessário capturar e armazenar a informação geográfica. Os GIS podem capturar, armazenar, analisar e reportar informações geográficas.
  • Sistema de Posicionamento Global (GPS) - constituído de uma constelação de 27 satélites na órbita da Terra (24 em operação e três extras, em caso de algum falhar). Um receptor  GPS, como o que está em seu telefone celular, pode localizar quatro ou mais desses satélites, descobrir a distância de cada um e deduzir sua localização por meio de uma triangulação. Para a triangulação funcionar, ela deve ter uma linha clara de visão para esses quatro ou mais satélites. O GPS é ideal para o posicionamento exterior, tal como topografia, exploração agrícola, transporte ou uso militar (para o qual foi originalmente projetado). Veja Como funcionam os receptores GPS para mais informações.

    Foto cedida Departamento de Defesa dos EUA
    Conceito artístico da constelação de satélites GPS
  • Identificação de Freqüência de Rádio (RFID) - pequenos microchips sem bateria que podem ser anexados ao consumo de bens, gado, veículos e outros objetos para rastrear seus movimentos. RFID de identificações são passivas e apenas transmitem dados se preparadas pelo leitor. Os leitores transmitem ondas de rádio que ativam as identificações RFID. Então a identificação transmite a informação via freqüência de rádio predeterminada. Essa informação é capturada e transmitida para uma base de dados central. Entre os possíveis usos para a identificação RFID estão as substituições para os tradicionaiscódigos de barra UPC. Veja Como funcionam os RFIDs para mais informações.
  • Rede de Área Local Sem Fio (WLAN) - rede de dispositivos que se conectam via freqüência de rádio, como 802.11b. Esses dispositivos trnsmitem dados sobre as ondas de rádio e fornecem aos usuários uma rede com uma variação de 21,3 até 91,4 m.
Qualquer rastreador de posição ou sistema de serviço com base em posição usará uma ou mais combinações dessas tecnologias. O sistema precisa que algum tipo de identificação seja colocado no objeto, animal ou pessoa a ser rastreado. Por exemplo, o receptor GPS em um telefone celular ou uma identificação RFID em um DVD pode ser usado para rastrear dispositivos com sistema de detecção, como satélites GPS ou receptores RFID.
Na próxima seção, vamos ver como um rastreador de posição pode ser usado para organizar as redes de fornecimentos e rastrear frotas de caminhões, navios e aviões.
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Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/rastreadores-de-localizacao1.htm 

domingo, 10 de fevereiro de 2013


Já pensou em carregar seu celular apenas deixando ele em cima da mesa?E as câmeras digitais que guardamos e quando vamos usar estão com a bateria recarregada? Este post responde o que será feito em breve...
Como funciona a energia elétrica sem fio
por Tracy V. Wilson - traduzido por HowStuffWorks Brasil

Introdução


eletricidade sem fio
eletricidade facilita a vida de muitas pessoas. A única desvantagem é a quantidade de fios com que se tem que lidar se houver problemas: se você precisa desligar determinadatomada, pode ter que percorrer uma grande quantidade de fios até encontrar o fio certo.
Por isso, os cientistas tentaram desenvolver métodos de transmissão de energia sem fio, o que facilitaria o processo e lidaria com fontes limpas de energia. A idéia pode soar futurista, mas não é nova. Nicola Tesla propôs teorias de transmissão sem fio de energia no fim dos anos 1800 e começo dos anos 1900. Uma de suas demonstrações energizava remotamente lâmpadas no chão de sua estação de experimentos em Colorado Springs.
O trabalho de Tesla era impressionante, mas não gerou, imediatamente, métodos práticos de transmissão de energia sem fio. Desde então, os pesquisadores desenvolveram diversas técnicas para transferir eletricidade através de longas distâncias, sem utilizar fios. Algumas técnicas só existem em teoria ou protótipos, mas outras já estão em uso. Se você tem umaescova de dentes elétrica (em inglês), por exemplo, você já utilizou esta tecnologia.

Energia diária
A transmissão de energia sem fio é comum em grande parte do mundo. As ondas de rádio são energia e as pessoas as utilizam para enviar e receber sinais de telefone celularTV, rádio eWiFi todos os dias. As ondas de rádio se espalham em todas as direções até encontrarem antenas sintonizadas na freqüência correta. Um método similar de transferência de energia elétrica seria ineficiente e perigoso.
A exposição diária de uma escova de dentes elétrica à água pode fazer com que seu carregador se torne perigoso. Conexões elétricas comuns poderiam permitir vazamentos de água para dentro da escova, danificando seus componentes. Devido a isso, a maioria das escovas de dentes elétricas é recarregada através de acoplamento indutivo.

a maioria das escovas de dentes elétricas se recarregam através de acomplamento indutivo.
Foto cedida por Amazon.com
A maioria das escovas de dentes elétricas é recarregada por meio de acoplamento indutivo

O acoplamento indutivo utiliza campos magnéticos que são uma parte natural do fluxo da corrente através de um fio. Toda vez que uma corrente elétrica flui através de um fio, ela cria um campo magnético em volta dele. Enrolar um fio em uma bobina amplifica o campo magnético. Quanto mais voltas ao redor do fio, maior o campo.


A base e a parte móvel de uma escova de dentes elétrica contêm bobinas que permitem o recarregamento da bateria

Se você colocar uma segunda bobina de fio no campo magnético que você criou, o campo pode induzir uma corrente no fio. Esta é a maneira como um transformadorfunciona e como uma escova de dentes elétrica é recarregada. São necessários três passos básicos:

  1. a corrente sai da tomada e vai para uma bobina dentro do carregador, criando um campo magnético. Em um transformador, esta bobina chama-se enrolamento primário;
  2. quando você coloca a sua escova em um carregador, o campo magnético induz a corrente em outra bobina, ou enrolamento secundário, que se conecta à bateria.
  3. esta corrente recarrega a bateria.

Você pode utilizar o mesmo princípio para recarregar diversos dispositivos ao mesmo tempo. Por exemplo, o tapete recarregador Splashpower utiliza bobinas para criar um campo magnético. Dispositivos eletrônicos utilizam receptores embutidos ou acoplados para se recarregar enquanto ficam sobre o tapete. Esses receptores contêm bobinas compatíveis e o circuito necessário para carregar as baterias dos dispositivos.


© Copyright Splashpower 2006
Um tapete Splashpower utiliza indução para recarregar múltiplos dispositivos simultaneamente

Uma nova teoria utiliza uma configuração semelhante para transmitir eletricidade por longas distâncias. Vamos ver como fazer isso na próxima seção.
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Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/eletricidade-sem-fio.htm